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Investimento empresarial nos EUA continua fraco, mas pedidos de auxílio-desemprego têm queda

24 out 2019, 12:36 - atualizado em 24 out 2019, 12:38
Empresas Trabalhadores em fábrica nos EUA
O Departamento de Comércio dos EUA informou que os pedidos de bens de capital fora do setor de defesa são vistos como uma medida dos planos de gastos empresariais com equipamentos (Imagem: Reuters/Lindsey Wasson)

Uma medida importante dos pedidos de bens de capital produzidos nos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em setembro, e os embarques também recuaram, um sinal de que o investimento das empresas norte-americanas permanece fraco em meio às contínuas consequências da guerra comercial com a China.

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Outros dados divulgados nesta quinta-feira, contudo, mostraram que a disputa ainda não teve muitos efeitos sobre mercado de trabalho.

O Departamento de Comércio dos EUA informou que os pedidos de bens de capital fora do setor de defesa e excluindo aeronaves –vistos como uma medida dos planos de gastos empresariais com equipamentos– caíram 0,5% no mês passado, devido à menor demanda por equipamentos de transporte, veículos, peças de automóveis, computadores e produtos eletrônicos.

Os dados de agosto também foram revisados ​​para mostrar que o núcleo dos pedidos de bens de capital caiu 0,6%, em vez de queda inicialmente informada de 0,4%.

Economistas consultados pela Reuters previam que o núcleo dos pedidos de bens de capital cairiam 0,2% em setembro.

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Numa base anual, houve aumento de 1,0%. Os embarques do núcleo da medida de bens de capital recuaram 0,7% no mês passado. Tal número é usado ​​para calcular os gastos com equipamentos na medição do Produto Interno Bruto (PIB) do governo. Os embarques para agosto foram revisados para baixo, ficando estáveis ante alta de 0,3% informada anteriormente.

“Os dados são voláteis, mas, para além da volatilidade, a tendência se enfraqueceu significativamente”, disse Jim O’Sullivan, economista da High Frequency Economics.

Mas outro relatório divulgado nesta quinta-feira mostrou que o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, apontando para um mercado de trabalho ainda apertado, mesmo com a desaceleração das contratações e do crescimento econômico.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego dos Estados Unidos caíram 6 mil, para uma taxa ajustada sazonalmente de 212 mil pedidos na última semana, informou o Departamento do Trabalho. Os dados da semana anterior foram revisados para cima, a 218 mil.

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Economistas consultados pela Reuters previam que as solicitações chegariam a 215 mil na última semana.

Em outra nota, o Departamento de Comércio norte-americano disse que as vendas de novas casas unifamiliares nos Estados Unidos caíram em setembro, à medida que os estoques baixos continuam a pesar sobre as vendas, mesmo com os preços registrando a maior queda mensal em cinco anos.

As vendas de novas moradias caíram 0,7% no mês passado, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 701 mil unidades no mês passado, dentro das expectativas de especialistas.

O ritmo de vendas de agosto foi revisado para baixo, para 706 mil unidades, contra 713 mil unidades reportadas anteriormente.

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O preço médio das casas novas caiu 8,8% em setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, para 299.400 dólares. Os preços recuaram 7,9% em relação ao mês anterior, a maior queda desde setembro de 2014.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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