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Iochpe-Maxion desagrada com balanço “negativo” e BB Investimentos corta preço-alvo

06 nov 2020, 17:55 - atualizado em 06 nov 2020, 17:55
Derrapada: Iochpe-Maxion não melhorou tanto, quanto o BB Investimentos esperava (Imagem: Divulgação/Iochpe Maxion)

A Iochpe-Maxion (MYPK3) frustrou as expectativas do BB Investimentos com resultados “ainda negativos” no terceiro trimestre. A gestora do Banco do Brasil (BBAS3) reconhece os sinais de uma retomada gradual de vendas, após o coronavírus paralisar a economia brasileira. A reação da companhia, contudo, ainda é insuficiente para impressionar o BB Investimentos.

A gestora cortou o preço-alvo de 2021 de R$ 23,50 para R$ 20. Mesmo que o novo valor represente uma alta potencial de quase 50% sobre a cotação usada como referência pela instituição, o BB Investimentos reforçou sua recomendação neutra para os papéis.

“Apesar do elevado potencial de valorização em relação ao preço atual, mantemos esse tom mais neutro na recomendação, devido aos desafios de curto prazo, que podem manter o papel sob pressão até a entrega dos próximos resultados”, afirma Catherine Kiselar, que assina o relatório do BB Investimentos.

Desempenho

O lucro líquido da Iochpe-Maxion caiu 115,5% no 3º trimestre, de acordo com o balanço financeiro divulgado pela companhia nesta quarta-feira (4), obtendo um prejuízo de R$ 18,8 milhões.

A receita líquida também obteve queda de 1,1%, com o valor passando de R$ 2,54 bilhões nos mesmos três meses de 2019 para R$ 2,51 bilhões.

O ebitda, valor de geração de caixa da companhia, caiu 37,8% no período, com R$ 207,6 milhões acumulados. A margem ebitda ficou em 8,3%.

Veja o relatório de resultados da Iochpe-Maxion.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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