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Iochpe-Maxion ganha ação de R$ 240 milhões no Brasil (mas perde uma bolada no México)

15 jul 2021, 9:32 - atualizado em 15 jul 2021, 9:32
Copo meio cheio ou meio vazio? Advogados da Iochpe-Maxion andam bem ocupados (Imagem: Reprodução/Iochpe-Maxion)

A Iochpe-Maxion (MYPK3) encontra-se naquela situação clichê de “uma notícia boa e outra má”. A boa é que a ação em que solicitava a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins foi transitada em julgado.

Com isso, a companhia está livre para reaver cerca de R$ 240 milhões em créditos fiscais. O valor final ainda depende da confirmação das autoridades competentes, mas deve ser lançado pela empresa já nas demonstrações deste segundo trimestre. A divulgação do balanço está prevista para 11 de agosto.

Contrapartida

A má notícia, contudo, é que, para evitar uma longa briga na Justiça do México, envolvendo uma controlada indireta, a Iochpe-Maxion decidiu propor um acordo judicial avaliado em R$ 150 milhões.

As irregularidades apontadas pelas autoridades mexicanas ocorreram em 2012. A empresa abateu, dos impostos que deveria pagar, os juros referentes ao financiamento que obteve para comprar o Grupo Calaz. Além disso, a empresa não contabilizou a receita de ganhos de capital gerada pela venda, intra-grupo, de ações da Calaz.

Segundo a companhia, em dezembro do ano passado, o valor da autuação do Fisco mexicano, relativo a essas irregularidades, era de R$ 676 milhões.

Veja o comunicado da Iochpe-Maxion.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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