Economia

IPCA: Inflação deve voltar a acelerar em setembro, mas choque tende a ser temporário

08 out 2025, 17:30 - atualizado em 08 out 2025, 15:31
inflação ipca brasil
IPCA de setembro será divulgado nesta quinta-feira (9), às 9h. (Imagem: inkdrop)

A inflação brasileira deve voltar a acelerar em setembro, pressionada pela reversão do desconto na tarifa de energia com o fim do bônus de Itaipu.

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O arrefecimento da deflação de alimentos e do preço de automóveis novos — beneficiados anteriormente pela isenção de imposto sobre produtos industrializados (IPI) no âmbito do programa carro sustentável — também devem contribuir para a alta.

A expectativa é de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) suba 0,52% no mês e 5,21% em 12 meses, segundo a mediana das projeções coletadas pelo Broadcast. O dado será divulgado nesta quinta-feira (9), às 9h (horário de Brasília).

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A análise dos economistas do mercado, no entanto, é de que a inflação será impactada por fatores não recorrentes. A perspectiva para outubro é de desaceleração, com a redução da bandeira de energia elétrica de vermelha patamar 2 para 1.

A Monte Bravo — que projeta avanço de 0,55% para o IPCA de setembro — é uma das casas que defende a tese de que o aumento é temporário.

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Os economistas dizem ainda que os núcleos de inflação devem seguir “bem-comportados”, com a média subindo 0,25% em setembro, acumulando alta de 5,3% em 12 meses.

No grupo de serviços, o núcleo deve registrar alta de 0,3%, sustentado pelo aumento de itens como alimentação fora do domicílio, reparos e aluguel. Por outro lado, haverá deflação de seguro voluntário de veículos e entradas de cinema.

“O núcleo de serviços permanecerá elevado em termos anuais, com avanço estimado em 7,0%, sinalizando resiliência inflacionária nesse segmento”, afirmam.

O Daycoval — que também vê alta de 0,55% da inflação — diz que os itens intensivos em trabalho devem seguir pressionados e constituem principal desafio para o Banco Central.

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Já os bens industriais devem apresentar alta moderada, refletindo pressão de vestuário, mas devem seguir com comportamento “benigno”.

As casas afirmam que as medidas subjacentes de inflação ainda exigem política monetária restritiva até o fim do ano. A expectativa é de que a Selic feche 2025 no atual patamar de 15%.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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