O IPCA voltou para dentro da meta perseguida pelo Banco Central, de 3% com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo. (Imagem: inkdrop)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,18% no mês de novembro, após registrar alta de 0,09% em outubro. O resultado ficou em linha com a expectativa de alta de 0,18% no período.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10), a inflação soma alta de 3,92% no ano de 2025. Já em 12 meses, o acumulado é de 4,46% — a estimativa do mercado era de uma desaceleração de 4,68% para 4,47%.
Com isso, o IPCA voltou para dentro da meta perseguida pelo Banco Central, de 3% com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.
IPCA: O que pesou no bolso
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em novembro, cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram variação positiva. Os grupos de Despesas pessoais (0,77%) e Habitação (0,52%) apresentaram as maiores variações e o maior impacto (0,08 p.p. cada), seguidos de Vestuário (0,49%), Transportes (0,22%) e Educação (0,01%).
Os demais grupos ficaram no campo negativo: Artigos de residência (-1,00%), Comunicação (-0,20%), Saúde e cuidados pessoais (-0,04%) e Alimentação e bebidas (-0,01%).
No grupo Despesas pessoais, o destaque foi o subitem Hospedagem que avançou 4,09%, com destaque para a variação do subitem em Belém (178,93%) que, em novembro, sediou a COP30.
Após registrar queda de 0,30% em outubro, o grupo Habitação apresentou variação de 0,52% em novembro, novamente sob influência da energia elétrica residencial, com alta de 1,27%. Com acumulado de 15,08% no ano e de 11,41% nos últimos 12 meses, a energia elétrica residencial é o principal impacto nos dois períodos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A variação nos Transportes reflete a alta de 11,90% no subitem passagem aérea. Já os combustíveis registraram variação negativa no mês (-0,32%) com quedas no gás veicular (-0,51%), na gasolina (-0,42%) e no óleo diesel (-0,06%). Apenas o etanol ficou no campo positivo com variação de 0,39%, desacelerando em relação ao 0,85% de outubro.
Artigos de residência apresentou a menor variação dentre os grupos de produtos e serviços pesquisados, com destaque para as reduções nos eletrodomésticos e equipamentos (-2,44%) e TV, som e informática (-2,28%). Já em Saúde e cuidados pessoais foi registrada queda de 1,07% nos artigos de higiene pessoal, ante a alta de 0,57% do mês anterior.
No mês passado, o grupo Alimentação e bebidas voltou para patamar negativo, com a alimentação no domicílio (-0,20%) caindo pelo sexto mês consecutivo. Destacam-se as quedas dos subitens tomate (-10,38%), leite longa vida (-4,98%) e arroz (-2,86%). No lado das altas sobressaem o óleo de soja (2,95%) e as carnes (1,05%).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE