Economia

IPCA: Inflação sobe 0,48% em setembro e fica abaixo das expectativas

09 out 2025, 9:01 - atualizado em 09 out 2025, 9:13
inflação ipca
IPCA volta a subir em setembro. (Imagem: Brenda Beth/Getty Images)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,48% no mês de setembro, após registrar deflação de 0,11% em agosto.

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A expectativa era de que o IPCA avançasse 0,52% no nono mês de 2025, segundo a mediana das projeções coletadas pelo BroadCast.

O grupo de habitação foi o responsável pela maior variação (2,97%) e pelo maior impacto (0,45 p.p.) no índice. A principal influência veio da energia elétrica residencial, que saiu de uma queda de 4,21% em agosto para 10,31% em setembro, registrando o maior impacto individual (0,41 p.p.).

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (09), a inflação soma alta de 3,64% no ano de 2025.

Já em 12 meses, o acumulado é de 5,17%. A estimativa do mercado era de um aumento para 5,21%.

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O IPCA segue acima da meta perseguida pelo Banco Central, de 3% com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.

Os grupos do IPCA

Além da habitação, as despesas pessoais (0,51% e 0,05 p.p) também se destacam pelo lado das altas. O grupo foi puxado pelo pacote turístico, que subiu 2,87%, e por cinema, teatro e concerto, com alta de 2,75%.

Já os transportes avançaram 0,01% em setembro. A variação reflete a alta nos combustíveis (0,87%), que, no mês anterior, haviam caído em média 0,89%. À exceção do gás veicular (-1,24%), os demais combustíveis apresentaram variações positivas: etanol (2,25%), gasolina (0,75%) e óleo diesel (0,38%).

No lado das quedas, destacam-se: seguro voluntário de veículos (-5,98%) e passagem aérea (-2,83%).

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O grupo de alimentação e bebidas (-0,26% e -0,06 p.p) registrou queda pelo quarto mês consecutivo. A variação foi influenciada pela alimentação no domicílio, que caiu 0,41%, com destaque para tomate (-11,52%), cebola (-10,16%), alho (-8,70%), batata-inglesa (-8,55%) e arroz (-2,14%). No lado das altas sobressaem as frutas (2,40%) e o óleo de soja (3,57%).

A alimentação fora do domicílio também registrou desaceleração (0,11%). O subitem lanche saiu de 0,83% para 0,53%, e a refeição foi de 0,35% para -0,16%.

Comunicação (-0,17% e -0,01 p.p) e artigos de residência (-0,40% e -0,01 p.p) também tiveram deflação. Os demais grupos registraram variações e impactos positivos: educação (0,07% e 0,01 p.p.), saúde e cuidados pessoais (0,17% e 0,02 p.p.) e vestuário (0,63% e 0,03 p.p.).

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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