Economia

Passagens aéreas e alimentos devem aliviar inflação de maio; veja o que esperar do IPCA

09 jun 2025, 20:06 - atualizado em 09 jun 2025, 20:06
IPCA inflação maio
(Imagem: Gadini/pixabay)

A deflação das passagens aéreas e a acomodação dos preços dos alimentos devem levar a inflação a desacelerar em maio, avalia a Daycoval.

De acordo com a mediana das projeções coletadas pelo Money Times, a expectativa é de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês — que será divulgado amanhã (10) — suba 0,34%, frente a alta de 0,43% em abril. No acumulado de 12 meses, o índice deve sair de 5,53% para 5,40%.

O economista-chefe da instituição, Rafael Cardoso, afirma que o grupo de serviços deve mostrar moderação tanto pela queda de 13,04% nas passagens aéreas quanto pela acomodação dos serviços automotivos.

Os serviços intensivos em trabalho, por outro lado, devem seguir em patamar elevado. A alta projetada é de 5,87%.

Já a alimentação no domicílio deve continuar mostrando moderação, em especial devido à deflação em frutas, ovos de galinha e arroz. As carnes vermelhas, por outro lado, devem seguir em alta.

A principal pressão altista, em maio, deve ser nos preços administrados, com alta da gasolina e elevação da energia elétrica, refletindo a bandeira tarifária amarela acionada por conta do clima mais seco. A projeção é de que a gasolina e a energia elétrica residencial subam 8,59% e 2,47%, respectivamente.

Os bens industriais também devem ter altas, em função das pressões em vestuário, que ainda espelham a mudança da estação climática. Além disso, cigarro, produtos de higiene e automóveis novos devem contribuir para a alta do grupo.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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