Internacional

Irã ainda nega acesso “essencial” de inspetores a oficina, diz AIEA

17 nov 2021, 14:54 - atualizado em 17 nov 2021, 14:55
Enquanto as conversas indiretas dos Estados Unidos e do Irã para ressuscitar o acordo nuclear devem ser retomadas em 29 de novembro, a AIEA disse que não poder reinstalar as câmeras dificulta sua tarefa de monitorar as atividades nucleares iranianas (Imagem: REUTERS/Lisi Niesner)

O Irã ainda não está concedendo acesso a inspetores nucleares da Organização das Nações Unidas (ONU) para reinstalarem câmeras de vigilância na oficina de peças de centrífugas de Tesa, em Karaj, uma etapa “essencial” para a reativação do acordo nuclear iraniano, disse um relatório da Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA) nesta quarta-feira.

Enquanto as conversas indiretas dos Estados Unidos e do Irã para ressuscitar o acordo nuclear devem ser retomadas em 29 de novembro, a AIEA disse que não poder reinstalar as câmeras dificulta sua tarefa de monitorar as atividades nucleares iranianas.

“Isto está afetando seriamente a capacidade da agência para restaurar a continuidade do conhecimento na oficina, o que é amplamente reconhecido como essencial em relação ao retorno do JCPOA (sigla em inglês para o acordo)”, disse o relatório confidencial visto pela Reuters.

A oficina do complexo de Tesa fabrica componentes para centrífugas, que são máquinas de enriquecimento de urânio.

Em junho, a instalação foi atingida por uma aparente sabotagem durante a qual uma das quatro câmeras da AIEA foi destruída. O Irã retirou todas elas, e a filmagem da câmera destruída está desaparecida.

O complexo foi um dos vários locais em que o Irã concordou em conceder acesso de inspetores da AIEA em 12 de setembro para a manutenção de equipamentos de monitoramento da AIEA e para a reposição de cartões de memória prestes a atingir o limite de filmagem e de outros dados.

O arranjo ajudou a evitar uma escalada diplomática durante uma pausa nas conversas sobre a retomada do JCPOA.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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