ISA Energia (ISAE4): Lucro cai 17% e soma R$ 337 milhões no 1T25, abaixo da expectativa

A dívida bruta atingiu R$ 14.952,1 bilhões, aumento 12,6% em relação ao saldo final do quarto trimestre (Imagem: REUTERS/Luis Jaime Acosta)

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A Isa Energia (ISAE4) reportou lucro de R$ 337 milhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (29).

O valor ficou abaixo da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 392 milhões.

A queda é explicada por um aumento da depreciação, em função da revisão tarifária do ano passado e da maior base ativos, e também pelo endividamento, que vem aumentando para suportar o crescimento da companhia, disse a diretora financeira, Silvia Wada, à Reuters.

Por outro lado, a receita subiu 2,1%, a R$ 1,1 bilhão.

A empresa também reportou resultado operacional melhor, com o Ebitda chegando a R$ 923 milhões, alta de 3%. A margem Ebitda subiu 0,63 ponto percentual, a 81,57%.

A empresa cita quatro pontos de apoio para o número. São eles:

• reajuste inflacionário da RAP (receita anual permitida) para o ciclo 24/25;
• entrada em operação de projetos greenfield e de reforços e melhorias nos últimos 12 meses;
• gestão e controle de custos e despesas;
• redução de custos com entidade de previdência privada;

Em investimentos, a empresa elevou em 32% o valor, para R$ 1 bilhão.

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A dívida bruta atingiu R$ 14.952,1 bilhões, aumento 12,6% em relação ao saldo final do quarto trimestre.

O aumento, segundo a empresa, se deve, principalmente, a 18ª emissão de debêntures 4º desembolso do BNDES em janeiro de 2025 com valor de R$ 82,1 milhões.

O CEO da ISA Energia, Rui Chammas, também ressaltou os avanços da empresa com seu programa de investimentos.

“(São) resultados, na minha visão, positivos, alinhados com uma empresa que desenhou uma estratégia e vem executando muito bem, e que a partir de uma base estável está conseguindo adicionar crescimento rentável ao mesmo tempo que presta bom serviço para a sociedade.”

Com Reuters