BusinessTimes

Itaú Asset contrata três gestores da DWS para novo time de ações

11 maio 2020, 16:48 - atualizado em 11 maio 2020, 16:48
Itaú (ITUB4)
A parceria que o Itaú está discutindo com a DWS, que tem cerca de 700 bilhões de euros sob gestão, pode ser expandida para outros produtos no futuro (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

A Itaú Asset Management está formando um novo time de gestão de ações brasileiras e contratou três veteranos da DWS, gestora alemã que tem participação majoritária do Deutsche Bank, para o projeto.

Luiz Ribeiro, que estava na DWS desde 2012, Danilo Pereira e Marcelo Pinheiro se juntaram a gestora do Itaú em maio, disse Rubens Henriques, CEO da Itaú Asset Management, em entrevista.

Ao mesmo tempo, o Itaú está negociando um acordo com a DWS em que a Itaú USA Asset Management passará a atuar como gestora dos fundos da DWS que eram do time de Ribeiro: o DWS Latin America Equity Fund, o DWS Invest Brazilian Equities e o DWS Invest Latin American Equities. Essa transação está sujeita à aprovação regulatória.

A equipe do DWS trabalha em conjunto “há quase oito anos, com um ótimo histórico”, disse Henriques. No Itaú, eles lançarão primeiro um fundo focado em ações brasileiras para pessoas físicas e fundos de pensão, seguido por produtos mais amplos de América Latina.

A gestora do Itaú também contratou para fazer parte dessa nova equipe Daniel Pasquali, sócio da Exploritas Investimentos, e Luiz Eduardo Messa, gestor de volatilidade na Trafalgar Investimentos. Ribeiro, que vai liderar o time, teve passagens anteriores pela Abu Dhabi Investment Authority e pela gestora do HSBC.

Desde que assumiu a Itaú Asset Management há um ano, Henriques vem liderando uma estratégia de formar equipes novas e independentes dentro da empresa, o segundo maior gerente de ativos do Brasil, com cerca de R$ 770 bilhões sob gestão. No início deste ano, a gestora contratou Bruno Savaris e sua equipe da Neo Investimentos também para gerir novos produtos de ação.

A parceria que o Itaú está discutindo com a DWS, que tem cerca de 700 bilhões de euros sob gestão, pode ser expandida para outros produtos no futuro, disse Henriques. Isso permitiria à gestora brasileira vender localmente produtos focados em ativos europeus ou com um foco maior em fatores ESG que a DWS oferece fora do país, disse ele.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.