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Itaú BBA escala ação com potencial de alta de 51% para carteira

13 dez 2021, 17:42 - atualizado em 13 dez 2021, 17:42
Entra Hapvida, sai Suzano: Itaú BBA substitui empresa de papel e celulose visando o curto prazo (Imagem: Facebook/Hapvida)

O Itáu BBA substituiu a Suzano (SUZB3) pela Hapvida (HAPV3) em sua carteira recomendada composta por cinco ações que buscam capturar oportunidades de médio prazo.

Para 2022, o analista do Itaú BBA, Victor Natal, incluiu a empresa de planos de saúde no portfólio ao observar mudança na curva de juros, com a aprovação da PEC dos Precatórios, que beneficia nomes de crescimento e com exposição ao mercado doméstico.

Além disso, o analista ressaltou o fato das notícias sobre a variante ômicron do coronavírus ganharem cada vez mais espaço nos noticiários mundiais.

“Apesar de gostar muito de Suzano e seu perfil defensivo, acredito que os 20% de alta da ação nas últimas cinco semanas deixam o papel refém de novos gatilhos para subir mais – especificamente os anúncios de aumento de preço de celulose por parte da empresa, que devem acontecer apenas em fevereiro de 2022”, explica Natal.

Nesse sentido, o analista avalia que a Hapvida oferece uma tese de investimento com maior potencial de valorização de curto prazo. Com preço justo de R$ 17, a ação pode subir 51,7% em relação à cotação do último fechamento.

Natal defende que, em um cenário macro incerto, a companhia tem seu crescimento orgânico defendido, já que sua eficiência em custos permite a oferta de produtos com preços mais acessíveis aos clientes – o que aumenta sua competitividade quando comparada a outras operadoras não verticalizadas.

Além disso, o analista destaca que a fusão da Hapvida com o NotreDame Intermédica (GNDI3) deve adicionar potencial de crescimento à companhia e trazer sinergias ainda não precificadas pelo mercado.

Veja a carteira completa do Itaú BBA:

Empresa Ticker Peso
BTG Pactual BPAC11 20%
PetroRio PRIO3 20%
Vivara VIVA3 20%
Eletrobras ELET3 20%
Hapvida  HAPV3 20%

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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