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Itaú BBA vê cenário positivo para Gerdau (GGBR4) nos EUA a partir de resultados da concorrente CMC

18 out 2025, 15:00 - atualizado em 17 out 2025, 16:15
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(Imagem: Facebook/Gerdau)

O Itaú BBA disse que os resultados recentes da Commercial Metals Company (CMC), empresa americana de aço longo, indicam um cenário favorável para a Gerdau (GGBR4) na América do Norte.

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Segundo o banco, o aumento dos spreads de metal observado pela CMC tende a sustentar margens estáveis mesmo com volumes sazonalmente menores no 4T25.

O banco ressalta que a demanda sólida do setor de construção nos EUA, aliada a políticas comerciais mais restritivas para importações — como a elevação de tarifas para 50% — deve beneficiar empresas locais como a Gerdau. O ambiente de spreads elevados, forte demanda e proteção comercial cria um cenário positivo para as operações da Gerdau na região, afirma.

O Itaú BBA também projeta que esses fatores devem se manter em 2026, com a expectativa de que a recuperação da economia e investimentos em infraestrutura continuem a impulsionar o consumo de aço longo nos EUA.

A operação da Gerdau na América do Norte é estratégica, respondendo por cerca de 61% do Ebitda ajustado consolidado no 2T25, impulsionada pela forte demanda da construção e políticas comerciais favoráveis.

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A Gerdau utiliza tecnologia de forno a arco elétrico e reciclagem de sucata, enquanto a CMC também produz aço longo e vergalhões com mini-moinhos e centros de distribuição nos EUA.

Ambas competem especialmente nos setores de construção civil e infraestrutura, onde a demanda por aço longo é elevada.

No trimestre passado, foi a operação na América do Norte que mais do que compensou os desafios nas unidades de negócios do Brasil e da América do Sul.

A XP Investimentos disse recentemente que espera um avanço nos preços da América do Norte(+US$ 35/t) e custos levemente menores, levando as margens Ebitda de volta ao patamar de 19% a 20%, apoiadas pelos reajustes anunciados ao longo do trimestre. Já na América do Sul, a XP projeta um trimestre positivo, com volumes sazonalmente mais altos e preços realizados em recuperação.

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A Gerdau deve apresentar queda no lucro líquido do terceiro trimestre. Para a XP, a última linha do balanço deve alcançar R$ 1,023 bilhão, o que implicaria em uma baixa anual de 18%, ao passo que a receita deve permanecer estável a R$ 17,4 bilhões.

Analistas, do modo geral, esperam que a companhia seja beneficiada em 2026 pela redução dos investimentos (capex), anunciada recentemente, e por uma recuperação de margens na divisão Brasil.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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