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Itaú está pronto para encarar o coronavírus, dizem BTG, XP, Planner e UBS

07 abr 2020, 16:32 - atualizado em 07 abr 2020, 16:32
Itaú Unibanco ITUB4
Recolhimento: Itaú reduz distribuição de lucros, diante da pandemia (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A cúpula do Itaú Unibanco (ITUB4) realizou uma teleconferência com analistas para tratar do impacto da pandemia de coronavírus sobre suas operações.

A julgar pelos relatórios divulgados nesta terça-feira (7), a avaliação geral dos analistas é positiva, exceto pela redução do pagamento de dividendos, determinada pelo Banco Central.

Na conversa, a diretoria do Itaú informou que, pelo menos até setembro, deve distribuir apenas o mínimo determinado por lei, equivalente a 25% do lucro.

A resposta mais forte veio da Planner Corretora, que cortou o preço-alvo do papel de R$ 43 para R$ 32, embora tenha mantido a recomendação de compra.

Pesaram, nessa conta, o aumento do custo de crédito em 200 pontos-base, para 12,5%, e a redução do pagamento de dividendos. Com isso, a corretora chegou a um ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio) de 18,8% para 2020, ante os 23,7% em 2019.

Índice de Basiléia

O UBS também manteve sua recomendação de compra, sem mexer no preço-alvo de R$ 27. O relatório do banco suíço, ao qual Money Times teve acesso, lembra que a indicação do Itaú foi, recentemente, elevada pelos analistas.

Contudo, o Bradesco (BBDC4) ainda é a preferida (top pick) do UBS para o setor.

Já o BTG Pactual (BPAC11) destacou a provável queda do índice de Basiléia do Itaú (a proporção de capital próprio sobre o total emprestado) para menos que os 13,5% previstos no guidance deste ano do banco, devido à desvalorização cambial.

Segundo a convenção internacional, a recomendação para os bancos brasileiros é que a taxa fique acima dos 11%.

A XP Investimentos enfatizou as medidas comunicadas pela diretoria do Itaú para conter a pandemia, como a colocação de 40 mil funcionários em home office, férias para quem integra grupos de risco e a antecipação do 13º salário dos empregados.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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