Análise Técnica

Itaú: Ibovespa está próximo de dar presentão de Natal para investidores; entenda

06 nov 2023, 13:30 - atualizado em 06 nov 2023, 13:30
Ibovespa
Agora, a grande dúvida para a semana é se esse movimento de recuperação terá força para buscar a região dos 119.800 pontos e conseguir superá-la. (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

O Ibovespa sobe nesta segunda, estendendo os ganhos da última semana, quando disparou mais de 4%. E, com isso, analistas gráficos comemoram o rompimento de resistências.

Com o título de ‘tchau, tchau tendência de baixa’, o Itaú BBA diz que o índice saiu da tendência de baixa de curto prazo. Agora, a grande dúvida para a semana é se esse movimento de recuperação terá força para buscar a região dos 119.800 pontos e conseguir superá-la.

“Esse seria um presente de fim de ano para o mercado, pois criaria um ambiente propício para um possível rali com o índice buscando a máxima do ano”, discorrem Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta.

Do lado da baixa, o índice encontrará suportes em 114.300 e 111.600 pontos.

“A percepção de melhora no mercado de ações, após a reunião sobre a taxa básica de juros nos EUA na última quarta-feira, está presente nos mercados. A continuidade desse movimento de recuperação poderá resgatar a possibilidade do distante, até então, rali de fim de ano”, discorre.

O trio argumenta ainda que faltam alguns índices setoriais também confirmarem essa despedida da tendência de baixa de curto prazo.

“Importante o investidor entender que no médio prazo vemos ainda um cenário altista, uma vez que o índice segue na região de média móvel de 200 períodos. À medida que o mercado ensaia uma melhora no curto prazo, é momento de planejar os caminhos a seguir em caso de subida das ações”, completa.

Ibovespa: Maiores baixas e maiores altas

Por volta das 12h10, Yduqs (YDUQ3) liderava maiores baixas, recuando 5,33%, junto com Soma (SOMA4) e PetroRecôncavo (RECV3), que caíam 3,74% e 3,20%, respectivamente.

O dia também era difícil para as aéreas. Gol (GOLL4) desvalorizava 2,73% após divulgar prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23)Azul (AZUL4) seguia o ritmo e recuava 2,11%.

O grupo de turismo CVC (CVCB3) perdia 5,23% após registrou prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões no 3T23.

BRF (BRFS3) disparava 5,82% e liderava maiores altas, junto com a petroquímica Braskem (BRKM3), que ganhava 2,32%.

Entre as petroleiras, Petrobras (PETR4), que divulga balanço do terceiro trimestre do ano nesta quinta-feira (9), subia 0,82%, estendendo os ganhos. Na última sessão, a ação marcou alta de 1,20%. Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) perdiam 0,85% e 0,51%, respectivamente.

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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