Money Picks

Itaú (ITUB4) e Eletrobras (ELET3) pagam dividendos bilionários e se destacam entre as ações recomendadas no Money Picks

11 ago 2025, 16:09 - atualizado em 11 ago 2025, 16:09

Para o investidor que busca dividendos, Itaú (ITUB4) e Eletrobras (ELET3) formam uma dupla poderosa. As empresas foram destaque no Money Picks, apresentado por Juliana Caveiro, repórter do Money Times.

O programa mostra quais são as principais recomendações da semana, considerando as principais casas de análise, bancos e corretoras. Além das duas empresas, as ações de Klabin (KLBN11) e Novo Nordisk (N1VO34) também estão na mira dos analistas.

Eletrobras, Itaú e seus dividendos bilionários

Após registrar um prejuízo ajustado de R$ 80 milhões no primeiro trimestre (1T25), a Eletrobras (ELET3) se recuperou na receita e entregou um lucro ajustado de R$ 1,5 bilhão entre abril e junho de 2025 — marcando um crescimento de 43% na comparação anual.

No entanto, o grande destaque foi o anúncio de distribuição de R$ 4 bilhões em dividendos, equivalentes a um rendimento de 4,5% para os acionistas atuais.

Segundo parte dos analistas, o pior momento parece ter ficado para trás. A Genial Investimentos manteve a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 51,50, destacando a redução de custos e a sólida geração de energia.

A XP Investimentos também reafirmou a recomendação de compra, projetando uma melhoria ainda mais impactante na política de dividendos. A corretora definiu o preço-alvo em R$ 50,00.

Já em relação ao Itaú (ITUB4) não houve surpresa: o banco entregou mais um resultado robusto, lucrando R$ 11,5 bilhões no 2T25, uma alta de 14% em relação ao ano anterior.

Diante do bom desempenho, o banco revisou para cima suas projeções para 2025, elevando a expectativa de receita com clientes. Instituições como Safra, BTG Pactual e Bradesco BBI recomendam a compra das ações, com alvos entre R$ 40 e R$ 46.

Apesar de já ter subido 31% em 2025 e atingido novas máximas, os analistas ainda veem espaço para mais valorização nas ações, e a possibilidade de dividendos extraordinários pode animar ainda mais os investidores.

Klabin e Novo Nordisk podem ser oportunidades

Diferente das companhias anteriores, que tiveram resultados expressamente positivos, a Klabin (KLBN11) divulgou um balanço misto no 2T25.

O lucro líquido disparou 86%, alcançando R$ 585 milhões, superando significativamente as expectativas do mercado que giravam em torno de R$ 86 milhões. No entanto, as ações da empresa caíram na bolsa, pois o mercado esperava mais do lado operacional e do fluxo de caixa.

A geração de caixa foi um ponto de atenção, já que a empresa registrou R$ 4 milhões, bem abaixo do ideal segundo os analistas, devido à necessidade de maior capital de giro para estoques e operações diárias.

Apesar disso, o BTG, Itaú e Santander ainda veem oportunidade de compra, enquanto o Bradesco BBI sugere cautela. Os alvos ficam entre R$ 25 e R$ 33.

Por fim, a recomendação bônus da semana pode ajudar quem busca retornos no curto prazo: a Novo Nordisk (N1VO34), uma das maiores farmacêuticas do mundo, conhecida pelos medicamentos Ozempic e Wegovy, utilizados para controle de peso e diabetes.

Somente no ano passado, esses dois medicamentos geraram mais de US$ 25 bilhões em receita para a empresa. No entanto, a alta concorrência acabou derrubando as vendas este ano e, consequentemente, as ações.

Na visão da Empiricus Research, as ações da Novo Nordisk podem voltar a subir em breve, apoiadas na estratégia de inovação, forte capacidade de execução, expansão para novos mercados e reinvestimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento.

A casa projeta uma possível valorização de cerca de 20% nas ações da companhia, levando o preço para a casa dos US$ 55.

Para mais detalhes sobre essas análises e para decidir se vale ou não colocar essas ações na sua carteira, acompanhe o Money Picks no canal do Money Times no YouTube.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
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