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Itaú pode pagar 40% dos lucros em dividendos em 2021, calcula Safra

21 ago 2020, 14:15 - atualizado em 21 ago 2020, 14:15
Dividendos Dinheiro
Para 2022, o cenário assumido pelos analistas do Safra sobre o Itaú é de um pagamento de 60% dos lucros em dividendos (Imagem: Pixabay)

O Safra atualizou a tese de investimentos do Itaú Unibanco (ITUB4), incorporando um novo preço-alvo de R$ 37 para a ação (versus R$ 32) e mantendo a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado).

Na avaliação dos analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória, o banco tem conseguido controlar os custos e parece estar desenvolvendo bem seus serviços de digitalização, o que minimiza os impactos da economia.

Azevedo e Dória revisaram as estimativas da empresa, incluindo números ligeiramente melhores para 2020 em razão do panorama mais otimista envolvendo provisões para perdas com empréstimos.

O Safra aumentou em 5,2% as suas projeções sobre o lucro líquido da companhia em 2020, para R$ 18,4 bilhões, enquanto o volume esperado para 2021 é de R$ 24,8 bilhões (8,5% abaixo das estimativas anteriores).

A receita líquida não deve animar muito, mas a distribuição de proventos pode agradar. O Safra acredita que o Itaú pode pagar 40% dos lucros em dividendos em 2021. Para 2022, o cenário assumido pelos analistas é de um pagamento de 60% dos lucros.

Itaú ITUB4
Na avaliação dos analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória, o banco tem conseguido controlar os custos e parece estar desenvolvendo bem seus serviços de digitalização (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) deve mostrar recuperação ao longo de 2021, atingindo 17,7%, e 2022, chegando a 19,6%. Isso manteria o Itaú como o banco mais rentável do mercado brasileiro.

O índice de créditos não produtivos (NPL, na sigla em inglês) voltará a subir no próximo ano também. Quanto à receita líquida de juros (NII, na sigla em inglês) com clientes, o Safra cortou as projeções em cerca de 5,4% para 2020 e 4,5% para 2021, levando em conta a deterioração do mix de produtos e uma participação maior do segmento corporativo sobre o individual.

“Adicionalmente, a redução das taxas de juros devem trazer um impacto negativo para o NII com o mercado”, acrescentaram Azevedo e Dória.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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