Itaú reduz sua projeção para inflação de 8,7% para 7,5% no ano

O Itaú revisou a sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2022. O banco reduziu de 8,7% para 7,5% o quanto a inflação deve acumular no ano.

O motivo, segundo o relatório divulgado, é o impacto na redução das alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações nos preços ao consumidor. “São Paulo e Goiás já anunciaram redução das alíquotas (-25 bps e -7 bps sobre a inflação, respectivamente), e Minas Gerais deve anunciar hoje até o final do dia (-12 bps). A tendência é que a maioria dos estados sigam o mesmo movimento.”

Também está sendo levada em conta a retirada da Tarifa de Uso do Sistema Elétrico de Transmissão (TUST) e da Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição (TUSD) da base de cálculo do imposto e o fim do congelamento do PMPF, que é o preço médio ponderado ao consumidor final.

“Para 2023, continuamos esperando o IPCA em 5,6%. Há um balanço de riscos para a inflação equilibrado, uma vez que a menor inflação em 2022 pode ter impacto inercial baixista. Mas, por outro lado, a piora fiscal traz risco altista via aumento de outros impostos no próximo ano, bem como piora nas expectativas de inflação.”

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