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Itaú Unibanco salta na preferência dos analistas; veja as ações favoritas de março

06 mar 2020, 10:34 - atualizado em 06 mar 2020, 10:56
Volta por cima: Itaú Unibanco supera problemas no Chile e Argentina (Imagem: Renan Dantas/Equipe Money Times)

Nos últimos meses, o Itaú Unibanco (ITUB4) causou apreensão no mercado, devido à exposição de suas operações ao Chile e à Argentina, que enfrentam sérios problemas político-econômicos. Mas, a julgar pela última rodada de carteiras recomendadas, o banco começou a se reabilitar perante os analistas.

Em março, o número de profissionais que recomendaram seus papéis mais do que dobrou em relação a fevereiro, passando de quatro para nove.

Com isso, o Itaú Unibanco saltou da nona para a terceira posição em número de indicações de um mês para outro, segundo levantamento do Money Times com 27 carteiras recomendadas por bancos, gestoras, corretoras, publicadoras de conteúdo e casas independentes de análise.

A Ativa Investimentos é uma das instituições que recomendaram o papel neste mês. Ilan Arbetman, que assina a análise, observa que o Itaú Unibanco é a ação preferida da casa no setor bancário, “principalmente por conta do operacional, que historicamente tende a surpreender as expectativas do mercado”.

O analista acrescenta que, “mesmo após trimestres decepcionantes, o banco poderia retomar seu rumo com a melhora dos indicadores macroeconômicos. Aos poucos, o banco mostra o valor incutido no maior ROE [retorno sobre patrimônio líquido, na sigla em inglês] do setor.”

Contraste

Na outra ponta, o Banco do Brasil (BBAS3) foi um dos papéis que mais perdeu apoio em março. A instituição caiu de 11 para 8 citações, o que a levou da terceira para a quarta posição no ranking das favoritas.

Banco do Brasil
Perda de espaço: analistas deixaram o Banco do Brasil de lado neste mês (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Guide Investimentos é uma das casas que retirou a recomendação do Banco do Brasil neste mês. No relatório assinado Victor Beyruti Guglielmi, a gestora argumenta que tomou a decisão para reduzir sua exposição ao setor financeiro, embora ainda acredite que o banco apresentará um bom desempenho neste ano.

A Petrobras (PETR4) continua na liderança, com uma ligeira queda do número de indicações – 15 a 17. Para a Socopa, as ações da estatal continuam negociadas com um grande desconto em relação ao preço-justo estimado de R$ 35 – o que significa uma valorização potencial de 38% sobre a cotação de referência da gestora.

Veja, a seguir, todas as ações recomendadas por 27 analistas para março. No total, 98 empresas foram citadas, pelo menos, uma vez, somando 274 recomendações.

Participaram do levantamento: Ágora, Ativa, BB Investimentos, Benndorf, BTG Pactual, Capital Research, Daycoval, Eleven, Elite, Empiricus, Genial, Guide, Inversa, Itaú BBA, Mirae, MyCap, Modal Mais, Necton, Nova Futura, Planner, Safra, Santander, Socopa, Suno, Terra, Toro e XP Investimentos.

Empresa Indicações
Petrobras 15
Bradesco 10
JBS 10
Lojas Renner 10
B3 9
Itaú Unibanco 9
Vale 9
Banco do Brasil 8
Magazine Luiza 7
Cyrela 6
Hapvida 6
Localiza 5
Pão de Açúcar 5
Raia Drograsil 5
Taesa 5
Via Varejo 5
Cosan (CSAN3) 4
CVC 4
Iguatemi 4
Movida 4
Unidas 4
Weg 4
Cogna 3
Eletrobras 3
Energias do Brasil (EDP) 3
Equatorial 3
Fleury 3
IRB 3
Klabin 3
MRV 3
Natura 3
Notre Dame 3
Sanepar 3
Vivo 3
Totvs 3
Alupar 2
Ambev 2
Azul 2
Bradespar 2
Braskem 2
BRF 2
Centauro 2
Cosan Logística (RLOG3) 2
CPFL 2
Engie 2
Even 2
Eztec 2
Gerdau (GGBR4) 2
Hypera 2
M Dias Branco 2
Marfrig 2
Multiplan 2
neoenergia 2
Oi 2
Petrorio 2
Rumo 2
Sabesp 2
Santander 2
Suzano 2
Aliansce 1
Alpargatas 1
Arezzo 1
B2W 1
Banco Pan 1
BB Seguridade 1
BR Distribuidora 1
BR Malls 1
BR Properties 1
BTG Pactual 1
Coelce 1
Copel 1
Ecorodovias 1
Embraer 1
Grazziotin 1
Iochpe 1
Ishare Small Caps (SMAL11) 1
Itaúsa 1
Jereissati 1
JHSF Participações 1
Linx 1
Lojas Americanas 1
Marcopolo 1
Metalúrgica Gerdau (GOAU4) 1
Minerva 1
ômega 1
Porto Seguro 1
Randon 1
Rio Paranapanema Energia 1
Romi 1
São Martinho 1
SLC 1
Sul America 1
Tegma 1
Tim 1
Transmissão Paulista 1
Trisul 1
Ultrapar 1
Yduqs 1

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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