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Itaúsa (ITSA4) é uma das escolhas do Safra para surfar com a China e se proteger do Fed em junho

02 jun 2022, 14:48 - atualizado em 02 jun 2022, 14:49
Itaúsa
“Consideramos que o positivo resultado esperado para o 1º trimestre de 2022 reforça nossa visão positiva para a Itaúsa”, diz Safra (Imagem: Itausa)

Além de apostar na ação da Itaúsa (ITSA4), o Banco Safra realizou duas trocas em sua carteira recomendada de ações para junho.

A corretora retirou os papéis de CCR (CCRO3) e Corteva (C1TV34) para a entrada de The Mosaic (MOSC34) e Rumo (RAIL3).

Segundo os analistas, as perspectivas são muito favoráveis para o resultado da empresa no segundo semestre de 2022.

“Esperamos volumes mais fortes com perspectiva positiva para colheita e exportação da safra de milho, contra base muito fraca de 2021 quando tivemos quebra de safra;, melhor expectativa para tarifas cobradas, uma vez que negociação de tarifas para o 1° semestre de 2022 se deu no ano passado, quando fretes rodoviários estavam muito baixos em função da quebra de safra”, explicam Cauê Pinheiro, Luana Nunes e equipe.

Já a entrada da The Mosaic acontece após o banco ver que o papel está mostrando um bom ponto de entrada, após recente desvalorização.

“Observamos também que os preços dos fertilizantes deverão permanecer elevados ao longo de 2022 por conta do conflito entre a Rússia e a Ucrânia e as restrições de exportação”, comentam.

O Safra acredita também que as boas tendências agrícolas também devem auxiliar no crescimento da Mosaic e gerar fortes resultados em 2022.

Os papéis da Itaúsa já estavam na carteira e foram mantidos para junho, assim como Suzano (SUZB3), JBS (JBSS3), Google (GOGL34), Goldman Sachs (GSGI34), ETF MSCI ACWI (ACWI11), Braskem (BRKM5) e 3R Petroleum (RRRP3).

“Itausa é uma forma de exposição mais barata ao banco Itaú. Consideramos que o positivo resultado esperado para o 1º trimestre de 2022 reforça nossa visão positiva para o banco, que deve apresentar um forte crescimento de receita de credito, impulsionada pelo volume de carteira, mix e recomposição de spreads”, afirmam.

Itaúsa e demais ações são para surfar com a China e se proteger do Fed

Para o cenário macroeconômico, o Safra enxerga dois fatores que podem influenciar os mercados em junho. Do lado positivo, a reabertura econômica da China tende a gerar otimismo por parte dos investidores.

“Contudo, os dados econômicos de abril se mostraram fracos. As vendas no varejo apresentaram queda de -11,1%, número bem mais fraco do que o esperado (-5,4%), e a produção industrial caiu -2,9%”, comentam.

Por outro lado, Pinheiro e Nunes acreditam que o investidor deve tomar cuidado com a inflação nos EUA e com as medidas que Federal Reserve deve tomar para controlar a disparada dos preços.

“É esperada a elevação dos juros até o nível de taxa neutra, sendo considerado que podem ir além desse patamar”, explicam.

Sendo assim, o Safra comenta que esses foram os motivos para fazer uma grande diversificação em sua carteira, incluindo desde Itaúsa até um ETF que reflete um índice global de ações.

Veja a carteira completa:

Empresa Ticker Peso
Rumo RAIL3 10%
Suzano SUZB3 10%
JBS JBSS3 10%
Google GSGI34 10%
ETF MSCI ACWI ACWI11 10%
The Mosaic MOSC34 10%
Braskem BRKM5 10%
3R Petroleum RRRP3 10%
Goldman Sachs GSGI34 10%
Itaúsa ITSA4 10%

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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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