Carnes

Já generalizada antes da entressafra, redução de bois e China anulam depressão interna

24 jun 2020, 17:05 - atualizado em 24 jun 2020, 17:05
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A baixa oferta de bois compensa a retração do mercado interno de carne (Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

A restrição de animais para abate está mantendo o viés de alta da @ do boi em patamares seguros. A entressafra chegou já com volume menor, incluindo vacas, e se acentuou com a desaceleração do confinamento no 1º do ano.

Sem perspectivas seguras no início da pandemia e do isolamento no Brasil, e sem a China dar clareza quanto às importações mais encorpadas – o que só aconteceu com mais segurança com os números de abril – somente os grandes, contratados no boi a termo, fecharam a engorda.

Outro ponto também era o preço alto da reposição, de animais magros ou mais jovens, o que desanimou muitos confinadores.

Neste ponto de junho, a demanda interna segue fraca – e poucas perspectivas de melhora com a extensão de isolamentos em várias grandes regiões consumidoras – mas a China sustenta parte dos preços.

Os frigoríficos precisam pagar mais para originar os bois, em menor quantidade acabado, quando entra a queda de braço dos produtores que ainda têm oferta.

Em São Paulo, nesta quarta (24), a referência da Agrifatto ganhou mais 0,54% no à vista e sem Funrural, indo o spot, de animal convencional, a R$ 210,50.

A Scot traz o mesmo valor de ontem no seu levantamento, R$ 208,00, enquanto o indicador Cepea/Esalq da terça já estava em R$ 211,00, com queda de pouco mais de 1,20% sobre a segunda.

Já o animal China, que agora mantém o mercado todo, já tem negócios a R$ 225,00, cada vez em maior número.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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