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JBS (JBSS3) conseguiu o que queria ao reabrir plantas no MT; Redentor ainda está fora da China

02 set 2022, 11:59 - atualizado em 02 set 2022, 13:56
Período de oferta baixa de boi não vingou este ano no Mato Grosso (Imagem: Divulgação)

Numa entressafra de boa oferta de boi, o cenário do Mato Grosso segue sombrio, e pode piorar se as chuvas voltarem com regularidade a partir do mês próximo.

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Quatro plantas da JBS (JBSS3) voltaram a operar no Mato Grosso, depois de paralisadas no começo de agosto, mas oferecendo preços que foram deprimidos em mais de R$ 20 com a saída da companhia das compras.

Ou seja, a companhia pratica preços abaixo de quando resolveu dar férias coletivas, segundo Francisco Manzi, superintendente da Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat).

Como o fechamento de unidades no estado é comum só quando falta boi, a ação da JBS sempre foi vista como tentativa de derrubar os preços. Conseguiu o que queria.

Entre o piso do Norte do estado, a região mais prejudicada com três plantas paradas e quase nenhum outro concorrente, e os de Cuiabá e do Sudoeste, a média é de R$ 265 a @, tomando por base a referência da Scot Consultoria.

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De Guarantã do Norte, as notícias ainda não são boas para os produtores de boi China.

O Frigorífico Redentor ainda não teve retirara a suspensão imposta às exportações da empresa pelos chineses, também em agosto, depois de habilitar a empresa dois meses antes, de acordo com Manzi.

No final do mês chegou-se a noticiar, via Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que seria levantado o embargo.

O movimento do maior comprador brasileiro suspendendo unidades temporárias, inclusive de outros países, é cíclico desde o começo do 2º trimestre. Na maioria dos casos, sem explicações detalhadas, o que sempre deixa no ar a intenção de fazer pressão.

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Os abates informados do frigorífico são de 600/dia, pouco diante do JBS de Barra do Garças, igualmente com habilitação China, mas acabam por representar um pouco mais de pressão na oferta geral do estado.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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