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JBS (JBSS3): BTG eleva preço-alvo e lista motivos para comprar ação agora; veja

02 out 2024, 11:30 - atualizado em 02 out 2024, 11:30
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BTG projeta um Ebitda de R $35 bilhões para a JBS em 2024, alinhado com o ponto médio do guidance (Imagem: Divulgação)

O BTG Pactual (BPAC11) elevou seu preço-alvo para ação da JBS (JBSS3) de R$ 47 para R$ 48, mantendo sua recomendação de compra.

O banco revisou suas estimativas para o frigorífico, conforme o guidance divulgado recentemente. O BTG projeta agora um Ebitda de R$ 35 bilhões para 2024, alinhado com o ponto médio de seu guidance (8% acima das estimativas anteriores e 6% acima do consenso), impulsionado por melhores expectativas para os negócios de aves (PPC e Seara).

“Negociando com um yield de fluxo de caixa de 14% este ano e em um mercado que favorece histórias impulsionadas pelo momento, acreditamos que as ações da JBS oferecem uma oportunidade de investimento atraente”, afirmam Thiago Duarte, Guilherme Guttilla e Bruno Lima.

A principal questão agora, segundo os analistas é qual é a magnitude do risco. “A robusta geração de caixa da JBS sugere que, mesmo que a pressão impacte o desempenho das ações no curto prazo, o risco de queda parece limitado e o carrego continua atraente”, dizem.

JBSS3: O melhor risco-retorno do setor

Para o banco, a JBS apresenta a melhor relação de risco-retorno no setor de proteínas, sendo a única ação com recomendação de compra.

Esse cenário também é apoiado pelo compromisso da companhia de retornar parte do fluxo de caixa aos acionistas, como evidenciado pelo forte dividendo após os resultados do segundo trimestre e o recente anúncio do plano de recompra de R$ 3,6 bilhões, totalizando R$ 8 milhões em anúncios de retorno aos acionistas apenas neste ano.

“A história da desalavancagem continua muito bem estabelecida. Com os canhões disparando, acreditamos que agora é a hora de compra”, veem.



De acordo com o BTG, a principal incerteza fica com a possível venda pelo BNDES da participação no frigorífico, o que criou uma pressão sobre as ações.

“Acreditamos que a venda de parte de sua participação faz sentido. Embora os players do mercado geralmente evitem a incerteza, às vezes ela pode apresentar oportunidades. Nesse caso, acreditamos que o excesso de incerteza é um dos principais fatores por trás do recente desempenho inferior das ações da JBS, criando potencialmente um ponto de entrada atraente”.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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