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JBS (JBSS3): Parlamentares britânicos querem impedir listagem de ações nos EUA

10 jan 2024, 12:49 - atualizado em 10 jan 2024, 14:05
jbs ações
Para os parlamentares, as práticas da JBS representam uma ameaça global ao clima e à conservação da biodiversidade (Foto: JBS)

Parlamentares britânicos querem barrar a entrada da JBS (JBSS3) na bolsa de Nova York, de acordo com informações da Bloomberg. Eles alegam que a abertura de capital da empresa ameaçaria os esforços para reverter as mudanças climáticas.

Segundo uma carta que deve ser entregue ainda hoje (10) à SEC, Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, 12 parlamentares do Reino Unido afirmam que a gigante de carnes brasileira “tem um histórico bem documentado de envolvimento em desmatamento, violação de direitos humanos e apropriação de terras de comunidades indígenas”.

Para os parlamentares, as práticas da empresa representam uma ameaça global ao clima e à conservação da biodiversidade.

Na visão de Luis Novaes da Terra Investimentos, uma possível listagem dupla deve resultar em menor pressão sobre as margens devido ao custo de capital menor e maior atratividade de investidores globais.

Por outro lado, segundo Pedro Fonseca, analista da equipe de agro, alimentos e bebidas da XP Investimentos, o principal ponto de consenso do mercado é que o pior já passou e a companhia deve entregar melhoras sequenciais nos resultados em todas as operações no 4T23, além de um 2024 melhor que 2023.



O Agro Times entrou em contato com a JBS, que disse o seguinte:

A JBS monitora diariamente 70 mil potenciais fornecedores diretos, abrangendo uma área de 61 milhões de hectares (três vezes o tamanho do Reino Unido), utilizando seu sistema de geomonitoramento por satélite e todos os dados oficiais disponíveis para garantir o cumprimento dos critérios sociais e ambientais definidos por autoridades públicas e ONGs. Além disso, a empresa utiliza a tecnologia blockchain para estender esse controle aos fornecedores de seus fornecedores. A JBS se dedica a dialogar com quem realmente busca discussões construtivas e ações reais focadas no desenvolvimento de sistemas alimentares mais sustentáveis.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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