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JBS (JBSS32): Bank of America eleva preço-alvo para ação após 3T25

17 nov 2025, 14:33 - atualizado em 17 nov 2025, 14:33
Fachada JBS na matriz da empresa, em São Paulo. (Divulgação/ JBS)
Fachada JBS na matriz da empresa, em São Paulo. (Divulgação/ JBS)

O Bank of America (BofA) elevou seu preço-alvo para JBS (JBSS32de US$ 20 (R$ 110) para US$ 21 (R$ 114) após os resultados do frigorífico no terceiro trimestre de 2025 (3T25).

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Apesar das reações mistas sobre a revisão para cima do guidance de capital de giro, o banco acredita que o impacto no fluxo de caixa livre deve ser parcialmente compensado por resultados operacionais mais fortes.

O Ebitda (métrica do mercado para avaliar a geração de caixa de uma empresa) para 2026 também foi elevado em 2,5%.

As analistas Julia Zaniolo e Isabella Simonato, que assinam o relatório, reforçam a recomendação de compra para ação, dado:

  • o momentum resiliente de lucros em 2026;
  • as oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico;
  • o valuation atrativo a 6,0x EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda), contra 7,9x da Tyson, enquanto a JBS está confiante em pagar US$ 1 bilhão em dividendos em 2026 (yield de 7%);
  • Ebitda de equilíbrio revisado para cima devido ao capital de giro.

JBS (JBSS32) na ponta do lápis

Vale lembrar que a administração da JBS faz um novo cálculo para o Ebitda de equilíbrio a cada call de resultados. No 3T25, elevaram o Ebitda de equilíbrio para 2025-2026 em US$ 500 milhões, para US$ 6 bilhões e US$ 5 bilhões, respectivamente. Além disso, outras métricas são revisadas para o biênio, a saber:

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  • US$ 2 bilhões de capex total em 2025 e 2026 (inalterado);
  • capital de giro de US$ 1,3 bilhão em 2025 (antes US$ 900 milhões) e US$ 700 milhões em 2026 (antes US$ 250 milhões);
  • despesas com juros de US$ 1,15 bilhão em 2025-26 (inalterado);
  • despesas com leasing de US$ 500 milhões em 2025-26 (inalterado);
  • ativos biológicos de US$ 650 milhões em 2025-26 (inalterado);
  • acordos legais de US$ 400 milhões em 2025.

O Bank of America atualizou sua estimativa de fluxo de caixa livre (FCL ou FCF, na sigla em inglês) e agora projeta US$ 697 milhões em 2026 (yield de 4,8%), ante US$ 898 milhões (yield de 6,2%), com base nas projeções da administração para as principais contas de caixa. As analistas também elevaram a perspectiva de lucro por ação (LPA) em 6,6% para 2025 e 3,5% para 2026.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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