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JBS (JBSS32): Safra eleva estimativas e reforça compra por momento favorável para aves e suínos

17 jun 2025, 11:33 - atualizado em 17 jun 2025, 11:33
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(Foto: Divulgação JBS)

O Safra elevou suas estimativas para JBS (JBSS32) pela continuidade da força nos ciclos de aves e suínos.

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Após conversa com a equipe de Relações com Investidores da JBS, o banco está confiante na força atual dos ciclos de aves e suínos, que acreditam que devem permanecer fortes por mais tempo. Enquanto isso, os ciclos mais desafiadores de bovinos nos EUA e no Brasil devem ser atenuados pela forte demanda global.

“Aproveitamos a oportunidade para atualizar nossas estimativas, que estavam excessivamente conservadoras, considerando a força dos ciclos de aves e suínos e a recente queda nos preços dos grãos”, explicam Ricardo Boiati, Rafael Une e Thiago Marmo.

O banco introduziu seu preço-alvo para ações classe A listadas na NYSE (compra, US$ 19,00), assim como para os BDRs listados na B3 (JBSS32, compra, R$112,00).

“No geral, vemos uma valuation atrativo de 4,8x EV/Ebitda, especialmente quando comparada à média dos pares nos EUA, que é de 6,8x, e mantemos nossa recomendação de compra para a JBS, que continua sendo nossa top pick“.

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Com isso, o Safra incorporou spreads maiores para aves e suínos nas nossas projeções para PPC (Pilgrim’s Pride Corporation), JBS Pork USA e Seara, refletindo o equilíbrio favorável entre oferta e demanda e a melhora no cenário de custos.

As estimativas aumentaram 19% para 2025 (agora 6% acima do consenso) e 1% para 2026 (9% acima do consenso).

“Estimamos também um yield de fluxo de caixa livre (FCF) de 7% em 2025 e 11% em 2026. Ao contrário dos ciclos de aves e suínos, os ciclos de bovinos nos EUA e no Brasil seguem uma trajetória menos favorável para os frigoríficos. O aumento das taxas de retenção de vacas deve reduzir a disponibilidade de gado nos próximos anos, impactando negativamente as margens”.

JBS: Novo valuation com dupla listagem

Segundo os analistas, a JBS está sendo negociada com um desconto de 26% em relação à média dos seus pares globais e 11% abaixo da sua subsidiária PPC — um desconto que consideram injustificado.

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“Assumindo que a dupla listagem possa apoiar um rerating na direção do múltiplo da PPC, estimamos um potencial de valorização de 25% no valor das ações. Na nossa visão, essa diferença de valuation em relação às empresas listadas nos EUA é um atrativo relevante para o papel, especialmente considerando que, até agora, o processo de dupla listagem foi bem-sucedido”.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.