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JBS (JBSS32) tem lucro líquido de US$ 581 mi, conforme estimado, mas margem fica abaixo do consenso

13 nov 2025, 19:52 - atualizado em 13 nov 2025, 19:52
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(Foto: Divulgação)

A JBS (JBSS32) anunciou o balanço do terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido de US$ 581 milhões, dentro do estimado pelo mercado, mas abaixo do alcançado no mesmo período do ano passado, de US$ 693 milhões, representando queda de 16%.

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A receita líquida atingiu US$ 22,5 bilhões e também ficou dentro do consenso, alcançando crescimento de 13% na comparação anual.

O Ebitda ajustado foi de US$ 1,8 bilhão, valor quase semelhante ao previsto pelo BTG, que refez as contas após o resultado do terceiro trimestre da Pilgrim’s Pride Corporation (PPC), subsidiária da JBS nos Estados Unidos, que tem ações negociadas na bolsa americana. O valor da linha é 15% menor do que no ano passado.

A margem Ebitda consolidada no período ficou em 8,1%, recuo de 1,7 ponto percentual, abaixo do consenso de 8,5%. O mercado previa retração sequencial nessa linha, de trimestre contra trimestre, em razão da compressão de margens, principalmente da Seara por conta de preços mais baixos, mas ela foi maior do que o esperado.

A margem da Seara foi de 13,7% no período, praticamente igual ao trimestre anterior (13,5%), mas recuou 7,3 pontos percentuais em comparação a 2024. Foi a unidade da JBS que teve a maior retração na margem em relação ao ano passado. A unidade JBS Brasil também teve queda elevada de margem: 4,2 pontos percentuais. A JBS Austrália foi a única que obteve alta na margem.

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O aumento da receita líquida, principalmente na comparação trimestral, se deve a fatores externos favoráveis para a JBS. O resultado nessa linha refletiu a retomada gradual, a partir de setembro, dos embarques de frango, após o reconhecimento pelas autoridades do fim da gripe aviária, que havia afetado os números do trimestre anterior – a doença viral foi detectada em maio no Sul do país.

A companhia destacou no balanço as fortes vendas reportadas pela JBS Brasil, principalmente para o exterior, e que a Seara “alcançou o maior volume de exportações da sua história, graças a uma forte execução operacional e agilidade comercial”.

O trimestre foi marcado pelo avanço das exportações brasileiras de carne bovina, de acordo com dados da Secex. Com a redução das importações dos Estados Unidos em função da tarifa de 50%, os frigoríficos foram buscar outros mercados, como o México, e aumentaram a oferta para o asiático, como a China. A JBS cita no release que o resultado “foi sustentado por redirecionamento de volumes, inovação e foco em rentabilidade”

Ainda sobre faturamento, a companhia informou que a JBS Beef North America, nos Estados Unidos, alcançou receita recorde de US$ 7.2 bilhões, “sustentada por demanda doméstica resiliente, mesmo com oferta restrita e preços historicamente altos de gado”.

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Jornalista com atuação há mais de 10 anos nas áreas de finanças, política econômica, macroeconomia, infraestrutura e mineração. É pós-graduado em Jornalismo Científico com bolsa da Fapesp.
augusto.diniz@autor.www.moneytimes.com.br
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