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JBS lidera ganhos do Ibovespa com antecipação de pagamento de R$ 750 mi a bancos

22 jul 2019, 11:51 - atualizado em 22 jul 2019, 11:51
JBS
Na parte da manha as ações da JBS operam com valorização (Imagem: Facebook ofcial jbs)

Por Investing.com

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Na parte da manhã desta segunda na bolsa paulista, as ações da JBS (JBSS3) operam com ganhos de 4,39% a R$ 24,95, liderando assim os ganhos do Ibovespa, praticamente ao lado da BRF (BRFS3). Mais cedo, a empresa informou que concluiu o pagamento de R$ 750,7 milhões, o equivalente a US$200 milhões, relativos à amortização de parte das dívidas reguladas pelo Acordo de Normalização e mantidas junto às instituições financeiras signatárias no Brasil.

De acordo com a companhia, os recursos utilizados são provenientes da geração de fluxo de caixa livre da do frigorífico e o saldo em aberto das dívidas reguladas pelo acordo será de R$5,7 bilhões, o que equivale a US$1,5 bilhão.

A JBS destaca que o pagamento reflete sua estratégia de reduzir o montante das suas dívidas que possuem garantias, além de reduzir suas despesas financeiras. Em maio do ano passado, a companhia anunciou m acordo de normalização de dívida com bancos, que previa a manutenção de linhas de crédito de cerca 12,2 bilhões de reais por 36 meses

A JBS divulga o resultado do segundo trimestre do ano no dia 14 de julho, com o mercado esperando números positivos. O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) espera fortes resultados consolidados devido à valorização do dólar na base anual e ajustes decorrentes da adoção do IFRS 16, que provavelmente beneficiarão o EBITDA, seguindo a trajetória observada no 1T19.

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Do lado positivo, os analistas avaliam que a Seara deve continuar a tendência ascendente observada no último trimestre, sendo beneficiada por preços médios mais elevados a/a e exportações que serão promovidas pelos efeitos da Febre Suína Africana (FSA).

Com isso, a estimativa do banco é de uma receita de R$ 52 bilhões (+15% a/a) e EBITDA ex-IFRS de R$ 4,5 bilhões (+5% a/a), com margem de 8,6% vs. 9,4% no 2T18. Considerando o benefício de ajustes oriundos do IFRS 16, o EBITDA pode chegar a R$ 4,8 bilhões, um incremento de 12% a/a, com margem de 9,2%.

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investing@moneytimes.com.br