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JHSF vai começar a ver resultados do seu plano de investimento agressivo

24 maio 2021, 10:55 - atualizado em 24 maio 2021, 10:55
JHSF
A companhia, que conta com seis shopping centers em seu portfólio, espera inaugurar/expandir sete ativos nos próximos anos (Imagem: JHSF/Divulgação)

O Safra iniciou a cobertura das ações da JHSF (JHSF3) com recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 10,70. O banco está otimista com o potencial de crescimento da companhia, que deve começar a colher frutos dos grandes investimentos realizados ao longo dos últimos anos. Além disso, o pipeline robusto dos novos projetos deve complementar essa expansão no futuro.

De acordo com o analista Luiz Peçanha, autor do relatório divulgado pela instituição na sexta-feira, os investimentos em maturação vão aumentar substancialmente as receitas da JHSF (mais do que já estão crescendo) e contribuir para uma maior diluição de custos e despesas, impactando de forma positiva as margens operacionais e a lucratividade.

Com novos projetos em andamento, a empresa dá mais gás à sua trajetória de crescimento. A companhia, que conta com seis shopping centers em seu portfólio, espera inaugurar/expandir sete ativos nos próximos anos: expansão do Shopping Cidade Jardim em 2021; expansão do Catarina Fashion Outlet em 2023; expansão dos empreendimentos Shopping Bela Vista e Shopping Ponta Negra em 2022; lançamento do Faria Lima Shops em 2023, assim como do Real Parque Mall; e lançamento do Boa Vista Village Mall, também em 2023.

O Safra espera que a JHSF aumente sua ABL (área bruta locável) em 97% até 2023 com esses novos projetos, para aproximadamente 132 mil m².

A instituição mencionou ainda os esforços da companhia de reduzir significativamente o nível de endividamento por meio da venda de ativos, destacando a melhora na estrutura de capital. O banco prevê que a empresa monetizará seu portfólio dominante de projetos de loteamento de alto padrão e residenciais em São Paulo, contribuindo com o VGV (Valor Geral de Vendas) lançado de R$ 8,7 bilhões até 2025.

“Assumimos TIRs (taxas internas de retorno) mais altas que o normal para JHSF em comparação com a indústria no geral”, afirmou Peçanha.

Aeroporto Catarina da JHSF
O Safra acredita que as receitas do Catarina Aeroporto Executivo ganharão impulso com a internacionalização das operações (Imagem: Ascom/Governo de São Paulo)

Catarina Aeroporto Executivo

Segundo o Safra, o ramp-up do Catarina Aeroporto Executivo deve impulsionar a geração de caixa da JHSF, além de aumentar a atratividade dos demais ativos no universo “Catarina”.

As receitas da divisão também ganharão impulso com a internacionalização das operações, que deve aumentar o tráfego para cerca de 96 movimentos por dia até 2025 (de 13 diários em fevereiro de 2020).

O aeroporto iniciou as operações em novembro de 2019 e já possui 50 aeronaves guardados. A expectativa é de que o número aumente para 200 em 2024. Para isso, a companhia espera desembolsar algo em torno de R$ 55 milhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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