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Jorge Paulo Lemann fala sobre anos de pouco sucesso após crise na Americanas (AMER3); confira

07 abr 2024, 12:25 - atualizado em 07 abr 2024, 12:25
Americanas
Lemann mencionou Americanas durante evento que participou nos Estados Unidos no último sábado (6) (Imagem: Divulgação/Fundaçaolemann)

Jorge Paulo Lemann falou publicamente sobre a fraude que levou à recuperação judicial da Americanas (AMER3) no sábado (6), durante palestra na Brazil Conference, nos Estados Unidos. Neste, afirmou que os últimos dois anos não foram de muito sucesso, conforme noticiou a Folha de S. Paulo.

Ele destacou que a controladora 3G Capital está focada em salvar a empresa. Lemann e os sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles tinham participação de cerca de 30% na companhia, contudo, em meio à reestruturação das dívidas, terão quase metade do negócio.

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Fundada no Rio de Janeiro em 1929, a varejista teve seu capital pulverizado ainda nos anos 1940. No início dos anos 80, Lemann, Telles e Sicupira compraram sistematicamente fatias da empresa, até assumir seu controle em 1982.

“No geral tive sucesso nos negócios, mas os últimos dois anos não foram de muito. Tivemos uma crise em uma das nossas empresas [Americanas], a primeira que compramos, com uma fraude contábil. Estamos lidando com isso. São 30 mil funcionários e temos de tentar salvar a companhia”, disse no evento.

Rombo da Americanas

Sob a fala de “inconsistências contábeis”, o rombo da ordem de R$ 20 bilhões foi um marco no mercado corporativo em 2023. Desde a revelação, a companhia praticamente definhou na Bolsa, fechou lojas, demitiu funcionários e perdeu clientes.

A Americanas sentiu ao longo do último ano fortes impactos do rombo na empresa. Se no fim de 2022 a companhia contava com 1.882 lojas, esse número caiu para 1.759, conforme últimos dados divulgados oficialmente.

Houve também perda de clientes ativos, ou seja, aqueles que compraram na varejista nos últimos 12 meses, saindo de 49,1 milhões para 41,5 milhões.

* Com Márcio Juliboni

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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