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JSL: dívida menor anima analistas

08 nov 2019, 16:27 - atualizado em 08 nov 2019, 16:27
JSL
Por conta da alta valorização do papel nos últimos 12 meses (alta de 229%), o preço-alvo estipulado pelo BB foi alcançado, o que induziu o banco a realizar mudar sua recomendação para market perform

O BTG Pactual (BPAC11) e a BB Investimentos classificaram como positivo o balanço operacional do terceiro trimestre da JSL (JSLG3), divulgado ontem (7).

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Segundo Lucas Marquiori e Renato Mimica, analistas do BTG, o crescimento da receita líquida, do Ebitda e do lucro líquido, bem como a desalavancagem e a atratividade das avaliações constituem um bom motivo para a compra das ações da companhia, com preço-alvo em R$ 24.

“Vamos foi a principal surpresa das vendas, com receitas alcançando R$ 314 milhões (alta de 21% ano a ano e 14% a mais em relação a nossas estimativas), puxadas pelos serviços de locação (crescimento de 11%) e vendas de veículos usados (variação de 132%)”, complementou o BTG.

A equipe de análise do BB foi da mesma opinião. Para Renato Hallgren, a Vamos está correndo com sua estratégia de crescimento e já apresenta resultados consistentes.

“Continuamos otimistas com o modelo de negócio resiliente da JSL”, afirmou o analista. “Vale ter em mente que a indústria de veículos alugados (leves e pesados) no Brasil ainda está em estágio de penetração baixa, com pessoas e companhias ainda no processo de mudança em termos de mobilidade urbana”.

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Por conta da alta valorização do papel nos últimos 12 meses (alta de 229%), o preço-alvo estipulado pelo BB foi alcançado, o que induziu o banco a realizar uma mudança.

“Preferimos baixar nossa recomendação de outperform (acima da média do mercado) para market perform (em linha com o mercado), mas mantendo nosso preço-alvo para 2020 em R$ 21”, concluiu Hallgren.

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Balanço

O lucro líquido consolidado da empresa atingiu R$ 66,1 milhões entre julho e setembro, crescimento de 22% ante o mesmo período de 2018.

A receita líquida consolidada de serviços bateu recorde de R$ 1,8 bilhão. O Ebitda, por sua vez, chegou a R$ 511,9 milhões, alta de 22%. A margem Ebitda cresceu 4 pontos percentuais.

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A alavancagem foi reduzida para 3,6 vezes.

Veja o balanço na íntegra:

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.