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Juliana Irala: Startups brasileiras já receberam meio bilhão de dólares em 2022

23 fev 2022, 6:53 - atualizado em 22 fev 2022, 15:56
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Embora continue na liderança, o Brasil atraiu 11% menos investimentos do que em janeiro do ano passado (Imagem: Pixabay/StartupStockPhotos)

Na América Latina, parece que as boas ondas do venture capital não ficaram em 2021. As startups da região iniciaram 2022 com um salto de 70% em volume de aportes: foram US$1,3 bilhão em investimentos apenas em janeiro. A informação é de um levantamento realizado pela plataforma de inteligência Sling Hub.  

Ao todo, foram concluídas 81 rodadas, com o valor médio dos cheques de US$25,4 milhões – 56% maior que em 2021. E abocanhando 45% do volume levantado, US$ 591 milhões, as startups brasileiras foram responsáveis por 76% das rodadas.

Mas, embora continue na liderança, o Brasil atraiu 11% menos investimentos do que em janeiro do ano passado, quando recebeu US$668 milhões. A média de valor das rodadas brasileiras também foi menor que as da região, US$16,5 milhões.

Das dez maiores rodadas da região, o Brasil emplacou 3 posições, incluindo a maior delas. A Creditas, startup especializada em crédito com garantia, levantou US$260 milhões em série F, menos de um ano após virar unicórnio. As outras duas foram a Gupy, plataforma de soluções para departamentos de Recursos Humanos, que levantou US$90 milhões em maior rodada para uma startup fundada por mulher e do segmento em que ela atua; e a sportstech Rei do Pitaco, com US$32 milhões.

Seguindo a tendência do mercado, o segmento com maior quantidade de investimentos foi o financeiro, com 30 startups, sendo 12 brasileiras. Logo atrás vem as retailtechs, com 5 no Brasil e 7 na América Latina; foodtech, 4 e 6, na mesma ordem; e edtech, 4 e 5.

O mesmo relatório também revelou quais fundos mais investiram na América Latina em janeiro. O mais ativo foi o Softbank, que liderou 7 rodadas, seguido por Kaszek e Maya Capital, com 5 rodadas. 

Fusões e aquisições

Por aqui, o total de fusões e aquisições foi 64% maior em relação a janeiro de 2021. Foram 27 deals, sendo 22 aquisições e 5 fusões. Isso sem contar a compra da Navent, startup internacional, pela brasileira Quinto Andar.

Quanto ao segmento, e ainda seguindo a tendência, as fintechs foram o tipo de startup mais adquirido em janeiro, com 5 no total, todas brasileiras. Em seguida, 3 logtechs foram adquiridas, todas também brasileiras; 3 proptechs na América Latina e 2 edtechs no Brasil.

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Juliana Irala é redatora na CapTable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que democratiza o acesso aos investimentos em startups e conecta seus mais de 5000 investidores a empreendedores com negócios inovadores – tendo captado mais de R$ 50 milhões para 36 startups. Formada em Jornalismo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Juliana Irala é redatora na CapTable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que democratiza o acesso aos investimentos em startups e conecta seus mais de 5000 investidores a empreendedores com negócios inovadores – tendo captado mais de R$ 50 milhões para 36 startups. Formada em Jornalismo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).