Mercados

Juros futuros ficam próximos da estabilidade à espera de dados de inflação nos EUA

23 out 2025, 17:57 - atualizado em 23 out 2025, 17:57
Juros Futuros
(Imagem: inkdrop)

As taxas dos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs) encerraram a sessão desta quinta-feira (23) próximas da estabilidade, com os investidores à espera de dados de inflação dos Estados Unidos e sem mostrar reação a declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tampouco aos dados da arrecadação federal de setembro.

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No fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 13,155%, ante o ajuste de 13,19% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,605%, ante o ajuste de 13,608%.

Com o mercado à espera da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), com divulgação prevista nesta sexta-feira (24),, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, subiram no exterior.

O movimento, porém, não conduziu mudanças significativas na curva brasileira. rendimentos

O que mexeu os DIs hoje?

Durante visita à Indonésia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que disputará a reeleição no ano que vem, em busca de um quarto mandato na Presidência.

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Em outro momento, em discurso durante Fórum Empresarial Indonésia-Brasil, ele fez críticas ao “receituário neoliberal” e disse que não pretende reproduzir no Brasil a condição de mero exportador de commodities.

No mesmo evento, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária está “bastante incomodada” com a inflação e as expectativas de inflação fora da meta, embora esteja havendo um processo de desinflação.

Ele reforçou ainda a ideia de que a Selic, hoje em 15% ao ano, seguirá restritiva por um período prolongado para conter a inflação. Ao mesmo tempo, não fez previsões sobre quando a inflação poderá atingir a meta de 3% perseguida pelo BC.

Entre os dados, a Receita Federal informou que a arrecadação do governo federal teve alta real de 1,43% em setembro sobre o mesmo mês de 2024, somando R$ 216,727 bilhões, revertendo o resultado negativo de agosto. Um dos destaques foi o avanço do recolhimento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 33,42% no período, para R$8,455 bilhões.

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“Este crescimento é explicado pelas alterações que foram promovidas por meio do decreto 12.499 de 2025”, afirmou o coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Marcelo Gomide, em referência a decreto publicado em junho pelo governo que alterava a cobrança do imposto em uma série de operações de câmbio, crédito e previdência privada.

Apesar das declarações de Lula e Galípolo e do resultado positivo da arrecadação, as taxas dos DIs oscilaram durante todo o dia muito próximas dos ajustes anteriores, em uma sessão em que o dólar também pouco variou ante o real.

Perto do fechamento da sessão a curva precificava em 00% a probabilidade de manutenção da Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, no início de novembro.

*Com informações de Reuters

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