Mercados

Juros futuros sobem à espera de manutenção da Selic em 15% ao ano

03 nov 2025, 17:42 - atualizado em 03 nov 2025, 17:42
Juros Futuros
(Imagem: inkdrop)

As taxas dos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs) encerraram a sessão desta segunda-feira (3) com leves ajustes na expectativa pela decisão sobre os juros no Brasil.

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No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 13,16%, em alta de 2 pontos-base ante o ajuste de 13,139% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,58%, com elevação de 4 pontos-base ante o ajuste de 13,543%.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries de prazos longos também tiveram altas leves, em meio às dúvidas do mercado sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

Às 16h33 o rendimento do Treasury de dez anos — referência global para decisões de investimento — subia 1 ponto-base, a 4,112%. Já o retorno do papel de 30 anos avançava3 pontos-base, a 4,695%.

O que mexeu os DIs hoje?

Na manhã desta segunda-feira (3), o Boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação este ano foi de 4,56% para 4,55% e para o próximo ano seguiu em 4,20%. A Selic esperada para o fim de 2025 seguiu em 15% e para o final de 2026 permaneceu em 12,25%.

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Já o Índice de Gerentes de Compras (PMI) para a indústria brasileira, compilado pela S&P Global, subiu a 48,2 em outubro, ante 46,5 em setembro, seguindo abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo sexto mês seguido.

Nos Estados Unidos, o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou que seu PMI industrial caiu de 49,1 em setembro para 48,7 em outubro. Uma leitura abaixo de 50 indica contração no setor, que responde por 10,1% da economia norte-americana.

Ainda assim, o PMI permaneceu acima de 42,3, um nível que, segundo o ISM, ao longo do tempo foi consistente com uma expansão da economia em geral. Economistas consultados pela Reuters previam que o PMI subiria para 49,5.

Os números divulgados no Brasil e nos Estados Unidos, no entanto, pouco influenciaram a curva de DIs, e os agentes seguiram posicionados à espera da decisão de quarta-feira do Copom. Perto do fechamento da sessão regular a curva precificava 98% de probabilidade de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano.

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Mais do que a decisão em si, o mercado estará atento na quarta-feira às indicações do BC para as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) —em dezembro e, principalmente, em janeiro. Eles buscarão pistas sobre quando o colegiado começará a cortar a taxa básica — já no início do primeiro trimestre de 2026 ou mais à frente.

“A grande maioria acredita que o corte de juros vem só no ano que vem, talvez março, abril. O fato é que os últimos dados de atividade mostraram uma economia bastante robusta ainda”, disse pela manhã Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master. “O grande destaque desta semana é o que o BC vai falar na quarta-feira.”

*Com informações de Reuters

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