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Azul (AZUL4): Justiça dos EUA aprova plano de recuperação; ‘nossa dívida está baixando 60%’, diz CEO

13 dez 2025, 10:04 - atualizado em 13 dez 2025, 10:04
Azul John Rodgerson
(Imagem: Divulgação/Azul)

Um juiz dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira a reestruturação da dívida da Azul (AZUL4), permitindo que a companhia aérea reduza mais de US$ 2 bilhões em dívidas e capte recursos por meio de uma nova oferta de direitos de subscrição de ações e investimento da American Airlines e da United Airlines.

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O juiz norte-americano, Sean Lane, aprovou o plano de recuperação judicial da Azul em uma audiência em White Plains, Nova York.

A Azul entrou com pedido de recuperação judicial em Nova York em maio. O plano converte grande parte da dívida pré-existente em ações e permite que a empresa capte recursos com a venda de novos papéis.

Como parte do processo de recuperação judicial, a United e a American vão investir até US$ 300 milhões em ações da Azul.

O presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, afirmou que a companhia “fica numa situação muito mais leve” com a aprovação do plano pela justiça norte-americana.

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“Nossa ideia era para (a Azul sair do processo) com alavancagem de três vezes, mas vamos sair com uma alavancagem de 2,5 vezes”, disse o executivo em entrevista à Reuters.

“Tem duas coisas que são fundamentais para nós. Primeiro, nossa dívida está baixando 60% e nossos juros ao ano estão baixando mais ou menos US$ 200 milhões ao ano. Então a dívida cai, o juro cai junto. Além disso, a nossa dívida do aluguel de aeronaves também está caindo. E está caindo 28%.”

“Eu estou voando mais ou menos a mesma frota…mas eu estou pagando US$ 300 milhões a menos ao ano com isso. Então esse é o benefício que o processo do Chapter 11 traz.”

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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