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Klabin exibe força no 2º trimestre, mas não o bastante para empolgar

05 ago 2020, 16:02 - atualizado em 05 ago 2020, 16:02
Klabin KLBN11 papel celulose
Apesar de ter apresentado um balanço recorde, a Klabin não conseguiu sair da recomendação neutra do Credit Suisse (Imagem: LinkedIn/ Klabin)

A Klabin (KLBN11) apresentou números fortes do segundo trimestre de 2020. O Ebitda ajustado registrou seu melhor desempenho trimestral da história, tendo atingido R$ 1,3 bilhão. Segundo o Credit Suisse, a performance foi impulsionada pela depreciação do real no período, somada ao aumento dos volumes de vendas de papéis e menores custos da divisão de celulose.

“Volumes maiores no mercado de exportação também ajudaram e, como resultado, as receitas de papéis aumentaram 32% no comparativo anual”, destacaram Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, que assinam o relatório obtido pelo Money Times.

Os analistas ainda elogiaram o fluxo de caixa livre positivo de R$ 457 milhões.

Olhar cauteloso

Apesar de ter apresentado um balanço recorde, a Klabin não conseguiu sair da recomendação neutra do Credit Suisse. O banco decidiu manter a cautela sobre a tese de investimento da companhia em razão do largo capex envolvendo o projeto Puma II, que deve levar a uma geração de fluxo de caixa livre negativo em 2020-21.

No entanto, Ribeiro e Galvão defenderam o caráter defensivo do nome no mercado.

“Sua unidade de papel é exposta a setores mais adversos aos ciclos de negócios, e sua divisão de celulose tem alavancagem para uma eventual depreciação do câmbio”, explicaram.

O preço-alvo indicado para ação é de R$ 21,50 para os próximos 12 meses.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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