AgroTimes

Klabin (KLBN11) avança entre as maiores altas do Ibovespa após resultados; Itaú BBA destaca recuperação em linha do balanço

07 maio 2025, 12:19 - atualizado em 07 maio 2025, 12:19
klabin-klbn11-1
(Imagem: Divulgação/Klabin)

As ações da Klabin (KLBN11) estão entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (7), após a divulgação dos resultados no primeiro trimestre de 2025 (1T25). Por volta das 12h os papéis subiam quase 2%.



Para o Itaú BBA, o grande destaque foi a geração de Fluxo de Caixa Livre (FCF), que atingiu R$ 492 milhões, que mostra recuperação de um número negativo no quarto trimestre. O FCF representa o valor que uma empresa gera após cobrir todos os seus custos e despesas.

Com o desempenho, a empresa conseguiu reduzir seu endividamento. O múltiplo de dívida líquida dividido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu para 4,0x, em comparação com os 4,5x no trimestre anterior.

Além da maior geração de FCF, o banco ressalta o impacto positivo da valorização do real na dívida atrelada ao dólar, maior Ebitda nos últimos 12 meses e R$ 800 milhões recebidos por meio do projeto Plateau, focado na gestão de ativos florestais.

Lucro da Klabin supera expectativas no 1T25

O lucro líquido da Klabin chegou a R$ 446 milhões, acima das expectativas do mercado. O consenso reunido pela Bloomberg apontava para um lucro líquido de R$ 422 milhões no período.

Os analistas do BBA ressaltaram o contraste entre os resultados dos segmentos de celulose, com desempenho mais fraco e preços mais baixos, e o de papel e embalagens, com números superiores.

O Ebitda de papel e embalagens atingiu R$ 1.166 milhão, uma alta de 13% em relação ao trimestre anterior. No entanto, ficou 3% abaixo das expectativas do BBA.

Em relação à celulose, as remessas caíram 14% em relação ao trimestre anterior, devido a paradas para manutenção não recorrentes, segundo o banco. O preço médio caiu cerca de 3% por tonelada e os custos aumentaram 8%. Apesar da queda, o Ebitda do segmento foi de R$ 693 milhões, 15% acima das expectativas do BBA. 

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar