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Klabin (KLBN11): BofA eleva recomendação por melhor custo de caixa; hora de colocar o papel no bolso?

16 abr 2024, 16:36 - atualizado em 16 abr 2024, 16:37
klabin celulose
Apesar de elevar a recomendação de Klabin, as ações de Suzano e CMPC são as preferidas do BofA na cobertura da América Latina, devido à maior exposição à celulose (Imagem: LinkedIn/Klabin)

O Bank of America elevou a recomendação para as ações de Klabin (KLBN11) de venda para neutro. O banco espera melhorias no custo de caixa por tonelada como resultado do menor consumo de madeira de terceiros e menor raio da floresta até a fábrica, como consequência direta das aquisições realizadas final de 2023.

Esse cenário deve desencadear revisões para cima nos lucros, e o BofA projeta o Ebitda da Klabin em R$ 7,4 bilhões e R$ 7,7 bilhões em 2024 e 2025, respectivamente (10% e 6% acima do consenso).

Apesar de estar mais otimista para celulose, o banco ainda aguarda melhorias mais tangíveis no mercado de papelão para contêineres, onde os preços têm lutado para se recuperar.

A instituição ainda ressalta que a Klabin também está menos exposta à celulose do que concorrentes como Suzano (SUZB3) ou CMPC.



O banco vê a Klabin é negociando a 7 vezes o EV/Ebitda de 2025 (vs. 8 vezes EV/Ebitda média histórica), com rendimento de fluxo de caixa do acionista (FCF) de 8%.

Preços da celulose vão crescer

O BofA revisou para cima seus preços de celulose em 2024, confira:

  • China HW (fibra curta): de US$ 627 para US$ 680 por tonelada;
  • China SW (fibra longa): de US$ 730 para US$ 788 por tonelada;
  • Europa HW (fibra curta): de US$ 997 para US$ 1162 por tonelada; e
  • Europa SW fibra longa): de US$ 1191 para US$ 1448 por tonelada.

Sendo assim, Suzano e a companhia chilena CMPC são as ações preferenciais do BofA em sua cobertura da América Latina, uma vez que são as que mais beneficiadas pelos preços mais altos da celulose (celulose representa 85% do Ebitda histórico da Suzano e 75% da CMPC).

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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