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Klabin mostra prejuízo líquido de R$ 196 milhões; BTG vê “trimestre devagar”

03 maio 2019, 7:47 - atualizado em 03 maio 2019, 7:47

Klabin

A Klabin (KLBN11) divulgou prejuízo líquido de R$ 196 milhões no primeiro trimestre de 2019, piora em relação ao lucro de R$ 125 milhões visto no mesmo período do ano passado. A alta nos gastos com impostos, passando de R$ 53 milhões para R$ 280 milhões, justifica – em parte – as perdas relatadas.

O Ebitda (geração operacional de caixa) ajustado totalizou R$ 1,005 bilhão – alta de 32% em relação aos R$ 760 milhões observados entre janeiro e março de 2018.

“O primeiro trimestre do ano no Brasil foi marcado por incertezas em relação a aprovação de reformas estruturais, trazendo consequências diretas para a atividade econômica do país, que tem mostrado ritmo de recuperação mais lento do que o esperado”, afirma o management.

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Recomendação mantida

Para o BTG Pactual, o volume relatado decepcionou as projeções, ao totalizar vendas líquidas de R$ 419 milhões, com “mais um trimestre devagar” para a companhia.

No entanto, os analistas continuam acreditando que os ativos de papel estão “materialmente desvalorizados”, e enxergam “falta de triggers para dar suporte a uma nova recomendação”.

Mesmo com a inexistência de possíveis drivers, os analistas mantém a recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 21,00 – upside (potencial de valorização) de 25,7% em relação ao último fechamento.

Confira abaixo o press release:

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
valter.silveira@moneytimes.com.br
Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.