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Kora: XP inicia cobertura de grupo de hospitais e prevê potencial de alta de 67%

20 out 2021, 13:04 - atualizado em 20 out 2021, 13:05
XP enxerga potencial nos papéis da Kora e recomenda compra (Imagem: Facebook/Kora Saúde)

A XP Investimentos iniciou a cobertura de Kora Saúde (KRSA3), grupo que opera uma das maiores redes independentes de hospitais privados no Brasil, recomendando a compra das ações da companhia.

A rede de hospitais recebeu um preço-alvo de R$ 11,7 por ação para o fim de 2022 — o que implica um potencial de alta de aproximadamente 67%.

Segundo a XP, a avaliação é baseada na “sólida história de crescimento” da empresa no segmento hospitalar, sustentada por uma estratégia “única” em relação a outras empresas do setor.

A Kora tem concentrado esforços em mercados ainda não tão explorados pelos outros operadores hospitalares, com hospitais menores, adotando uma abordagem clínica em vez de cirúrgica, diz a XP. O plano da empresa é ser um dos principais players nas regiões onde atua.

Expansão da Kora

Nos últimos meses, a companhia tem voltado investimentos em expansão inorgânica: até outubro de 2021, foram anunciadas, entre outras aquisições, a do Grupo OTO, do Instituto de Neurologia de Goiânia e do Hospital Gastroclínica.

“Vemos a empresa continuando a crescer através de aquisições, uma vez que o mercado hospitalar ainda é bastante fragmentado, dado que os players listados [na B3] possuem apenas 27% de participação de mercado e a empresa planeja adquirir 500 leitos por ano até 2025”, destacam os analistas da XP.

Além disso, a Kora investiu em uma nova unidade greenfield — termo designado a terrenos nunca utilizados antes —, e a corretora espera que a companhia invista em pelo menos outros dois novos hospitais até 2023.

A XP ressalta que para fortalecer o crescimento e gerar valor para a companhia, a Kora precisará integrar os ativos das empresas adquiridas e capturar suas sinergias.

Concorrência acirrada?

Apesar de não ter enfrentado muita concorrência de grandes operadores hospitalares, tanto para os ativos, quanto para os pacientes, a XP não despreza um possível risco do que pode acontecer no futuro.

“Nossa visão deriva do fato de que, se o segmento continuar se consolidando no ritmo atual, grandes operadores hospitalares podem ter que procurar ativos menores e mercados menores para permitir a retomada de sua estratégia de crescimento inorgânico”, afirma a XP.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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