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Kroton ainda é uma pedra no sapato para a Cogna

27 jan 2021, 22:03 - atualizado em 28 jan 2021, 16:27
Cogna-Kroton
De acordo com a Ativa, mesmo que o processo de reestruturação dê um fôlego extra, ainda sim os números fracos da Kroton atrapalham o desempenho (Imagem: Divulgação)

A Kroton, que atua no ensino superior e possui marcas como Anhanguera e Pitagóras, ainda é uma pedra no sapato para a sua controladora Cogna (COGN3).

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De acordo com a Ativa, mesmo que o processo de reestruturação dê um fôlego extra, ainda sim os números fracos da Kroton atrapalham o desempenho da companhia.

“Vemos riscos relevantes para o business, como o ainda alto PDD (Provisão de Devedores Duvidosos) na Kroton, que deve seguir apresentado fracos resultados, principalmente no presencial. Diante de muitas incertezas e de um valuation menos atrativo, optamos por nos manter neutros no ativo”, afirma o analista Leo Monteiro.

O preço alvo é de R$ 4,90, o que implica potencial de valorização de 13,2%.

Impactos da pandemia

Segundo o analista, é possível que os alunos do Fies, o programa de financiamento estudantil do Governo Federal, migrem para o EAD (Ensino a Distância), que ganhou força com a pandemia e possui um ticket médio mais atraente.

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“Por esse motivo, visualizamos um crescimento de captação significativo para o EAD nos próximos anos, que deve ganhar uma fatia cada vez maior na base de alunos total”, argumenta.

Para a Kroton, a empresa pretende oferecer no ensino presencial somente cursos premiuns e otimizar a estrutura fisica de seus campis, “o que deve resultar em aumento no ticket médio, ganho de margens e melhora no resultado financeiro da comapanhia”.

No caso da Vasta (VSTA), que atua no ensino básico, o analista acredita que a empresa deverá alavancar seu crescimento nos próximos anos por meio de aquisições importantes e de um modelo de negócio eficiente para as escolas contratantes.

Pedras no caminho

Entre os principais riscos da companhia, está o fracasso da expansão da Kroton para os próximos anos.

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“A Cogna vem perdendo market share no segmento presencial de forma consistente nos últimos anos, de modo que se o turn around na Kroton não dar certo, a empresa terá sua base de alunos reduzida de forma significativa”, argumenta.

No caso do EAD, o analista aponta o aumento da competitividade, tanto pela entrada de novos players como pelo crescimento dos atuais concorrentes.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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