Lavvi está no caminho certo para entregar o crescimento que prometeu no IPO

16 dez 2020, 18:06 - atualizado em 16 dez 2020, 18:06

Lavvi-Setor Imobiliário — Os analistas observam que o mercado imobiliário na cidade de São Paulo, onde a Lavvi atua, continua forte (Imagem; Divulgação/Lavvi)

A Lavvi (LAVV3) está no caminho para entregar o que prometeu em seu IPO (oferta pública de ações, em português): crescer muito e com rentabilidade, afirmam os analistas do BTG Pactual após reunião com a administração da companhia.

Segundo Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Antonio Martins, o encontro reforçou a visão positiva sobre a Lavvi.

Além disso, o trio observa que o mercado imobiliário na cidade de São Paulo, onde a Lavvi atua, continua forte, “o que significa que Lavvi deve ampliar suas margens, atingindo seu ROE (retorno sobre o patrimônio) desejado de aproximadamente 25% em breve.”

Com isso, o BTG reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 13,50.

Lançamentos bombando

A administração disse que as vendas de estoque são sólidas e os novos projetos também tem apresentado um desempenho muito bom.

Para se ter uma ideia, os dois lançamentos mais recentes da companhia, o Lumiere e Wonder, já venderam 70% e 50% das unidades, respectivamente.

Em 2021, a Lavvi planeja lançar quatro projetos (incluindo o Ibirapuera/Versace), que deve ultrapassar um VGV (valor geral de venda) potencial de R$ 1 bilhão.

Por outro lado

O aquecimento do mercado imobiliário pode ser bom para as vendas, mas diminuiu o estoque de terrenos disponíveis. Mesmo assim, a administração afirmou que está encontrando oportunidades atraentes.

“Apesar dos custos de construção mais elevados, a Lavvi tem conseguido aumentar as vendas preços recentemente, então eles não esperam nenhum impacto relevante em suas margens”, disseram.

Por Renan Dantas

Editor-assistente

Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.

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