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Layoffs em tecnologia: O que está por trás das demissões em massa?

11 mar 2023, 16:00 - atualizado em 10 mar 2023, 16:05
Tecnologia
Tecnologia: Layoff é um reflexo das contratações irresponsáveis (Imagem: Unsplash/Markus Spiske)

O layoff já atingiu grandes companhias de tecnologia e inovação como a Amazon (AMZO34), Google (GOOGL) e Salesforce (SSFO34). O movimento de demissões em massa no mundo tech parece não ter acabado, com cada vez mais incertezas permeando o cenário.

Apenas nos Estados Unidos (EUA), foram mais de 97 mil demissões no setor, conforme mostra relatório da empresa de recrutamento Challenger, Gray & Christmas. O número implica em um avanço de 649% em relação ao registrado em 2021, quando houve 13 mil baixas.

No Brasil, um levantamento feito pela Layoffs apontou que, apenas nos 15 primeiros dias de 2023, foram demitidos mais de 24,1 mil funcionários em 91 mil empresas de tecnologia ao redor do mundo – uma média diária de 1,6 mil cortes.

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Tecnologia: O que está por trás das demissões?

Igor Couto, CEO da 1STi diz que a verdade é que grande parte das demissões em massa são um reflexo das contratações irresponsáveis.

O  diretor-executivo da consultoria tech explica que, diante desse contexto caótico, adotar uma visão deep tech sobre o negócio tende a ser a melhor saída.

Couto afirma que as organizações podem trilhar um caminho de crescimento saudável, caso priorizem o impacto positivo e duradouro, base da tecnologia profunda.

Quais setores são propensos a contratar?

Com as demissões em tecnologia, se estabeleceu o investimento em setores mais tradicionais da economia, como bens de consumo, indústrias B2B (Business-to-business, ou de empresa para empresa) e logística.

A avaliação é do diretor-executivo da consultoria de carreiras LHH, Ricardo Rocha. O diretor destaca que, mais interessante do que os setores em si, é o perfil das posições.

“Apesar do cenário macroeconômico incerto, além das mudanças no cenário político nacional, percebemos o investimento em posições estratégicas, com viés de suporte a crescimento das organizações”, explica.

Rocha diz que, entre as posições investidas, está a área comercial, que está buscando um perfil mais hunter (caçador), com experiência em diversos campos.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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