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Levy vê mercado financeiro tendo que criar novas operações ao agro e superar 1/4 de tudo concedido

09 ago 2022, 13:53 - atualizado em 09 ago 2022, 21:04
Financiamento crescente do agronegócio passar por novos modelos do setor privado (Imagem: Helena Mazza)

O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy vê o montante de Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e os recursos a juros livres em linha de superarem o 1/4 que hoje representam de todo o conjunto de linhas de crédito rural.

Tanto pela necessidade que o agronegócio tem de bancar seu custeio e investimentos, na via oposta à redução gradual do crédito subsidiado – na soma de todos os programas do Plano Safra -, como pela sofisticação das ferramentas que o sistema financeiro terá que agregar ao seu portfólio.

Em reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), da Fiesp, nesta terça (9), o atual diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados do Banco Safra também vê janelas para o mercado financeiro desenvolver novas operações de financiamento para negócios “mais sustentáveis”, no sentido de que os padrões de rentabilidade da agropecuária responsável acabarão chamando a atenção dos agentes econômicos.

Junto com Levy, a convite de Jacyr Costa Costa Filho, diretor do Cosag e ex-CEO do Grupo Tereos no Brasil, esteve Cláudio Filgueiras, chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central (Bacen), que destacou a “confiança do mercado de capitais nos ajustes feitos na Lei do Agro”.

Desse modo, houve aumento da oferta de recursos privados financiando o mercado agrícola.

Como resultado, explicou, foram concedidos R$ 305,3 bilhões na safra 21/22, 24,2% maior que no ciclo anterior.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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