Internacional

Líder trabalhista britânico diz que renuncia se for multado por quebra de regras contra Covid-19

09 maio 2022, 16:01 - atualizado em 09 maio 2022, 16:01
Keir Starmer
Líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Keir Starmer, fala com jornalistas em Carlisle, no Reino Unido (Imagem: REUTERS/Scott Heppell)

O líder do Partido Trabalhista britânico, Keir Starmer, disse nesta segunda-feira que irá renunciar caso a polícia decida que ele quebrou as regras de combate à Covid-19, colocando pressão sobre o primeiro-ministro, Boris Johnson, que se recusou a sair depois de ser multado por conta de uma festa que rompeu com as medidas de lockdown vigentes na época do evento.

Após meses de críticas a Johnson por seu comparecimento a festas na residência oficial de Downing Street quando o Reino Unido vivia um rígido regime de lockdown, as atenções se voltaram a uma reunião à qual Starmer compareceu no ano passado no nordeste da Inglaterra.

A polícia britânica afirmou na sexta-feira que iria investigar Starmer por conta de uma potencial quebra das regras de lockdown em 2021, após receber novas e significativas informações. Imagens de abril de 2021 mostram o parlamentar bebendo uma garrafa de cerveja com colegas em ambientes internos, quando tais reuniões eram proibidas se não fossem essenciais para o trabalho.

Starmer, e seu Partido Trabalhista, o principal da oposição atual, pediram repetidas vezes pela renúncia de Johnson e de seu ministro de Finanças, Rishi Sunak, após ambos receberem multas relacionadas a uma comemoração de aniversário organizada pela equipe do gabinete de Downing Street em junho de 2020.

Mas ele havia, até agora, se recusado a dizer se renunciaria caso fosse concluído que ele quebrou as regras.

“Eu acredito em honra, integridade, e no princípio de que os que fizeram as regras devem seguí-las… Estou absolutamente certo de que nenhuma lei foi violada, elas foram seguidas a todo tempo. Eu simplesmente comi alguma coisa enquanto trabalhava até tarde da noite”, disse Starmer a jornalistas.

“Mas, se a polícia decidir me notificar com uma pena fixa, é claro que farei a coisa certa e renunciarei”, afirmou.

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