Internacional

Líderes da China prometem apoio à economia e repressão à concorrência desordenada

30 jul 2025, 8:48 - atualizado em 30 jul 2025, 8:48
Exportações da China crescem em meio a tensões comerciais
Liderança chinesa promete reforçar apoio à economia e controlar excesso de capacidade industrial em meio a riscos crescentes e pressão deflacionária.

Os principais líderes da China se comprometeram a apoiar uma economia que está enfrentando vários riscos administrando o que é visto como uma concorrência desordenada entre as empresas e reforçando os cortes de capacidade nos principais setores no segundo semestre do ano, informou a agência oficial de notícias Xinhua nesta quarta-feira (30).

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Os líderes sinalizaram que controlarão as guerras de preços entre os produtores e crescem as expectativas de que Pequim pode estar prestes a iniciar uma nova rodada de cortes na capacidade das fábricas em uma campanha há muito esperada, mas desafiadora, contra a deflação.

A Xinhua citou um resumo dos trabalhos de uma reunião do Politburo da China, o principal órgão de tomada de decisões do Partido Comunista, cuja reunião de julho define o curso econômico para o resto do ano.

A agência disse que, na segunda metade do ano, a China manterá a política econômica estável com “flexibilidade e previsão”, buscando estabilizar o emprego, as empresas, o mercado e as expectativas.

“Parece que há uma leve mudança em direção às políticas do lado da demanda”, disse Gary Ng, economista sênior da Natixis.

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“O governo também está mais disposto a tomar medidas para combater a pressão deflacionária e o excesso de capacidade no setor industrial. Entretanto, o estresse não levou as autoridades a se comprometerem com um estímulo mais imediato, pois eles apenas mantêm as opções em aberto, se necessário.”

A China continuará a buscar uma política fiscal mais proativa e uma política monetária “adequadamente frouxa”, mostrou o resumo, mas não mencionou, ao contrário da reunião de abril, taxas de juros ou cortes de compulsório.

Os líderes pediram o uso de ferramentas estruturais de política monetária para fornecer um apoio mais forte à inovação tecnológica, estimular o consumo, ajudar as pequenas empresas e estabilizar o comércio exterior.

A segunda maior economia do mundo cresceu 5,2% no segundo trimestre, ligeiramente acima das expectativas, mas os analistas afirmam que a fraqueza da demanda interna e os riscos crescentes do comércio global podem levar as autoridades a adotar mais estímulos.

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A China tem como meta um crescimento econômico de cerca de 5% em 2025.

O 15º período de cinco anos (2026-2030) será crucial para a China alcançar a modernização econômica, já que o ambiente de desenvolvimento do país enfrenta mudanças profundas e complexas, informou a Xinhua.

A liderança realizará uma quarta plenária em outubro, de acordo com a Xinhua. Analistas preveem que a reunião se concentre nas discussões sobre o novo plano quinquenal.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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