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Light (LIGT3) tem R$ 11,1 bi em dívidas e pede suspensão de debêntures, empréstimos e mais

12 abr 2023, 10:14 - atualizado em 12 abr 2023, 10:30
Light
Light ajuizou medida cautelar em segredo de justiça e com caráter de urgência (Imagem: Facebook)

Após ajuizar medida cautelar exigindo a suspensão do pagamento de obrigações financeiras, a Light (LIGT3) divulgou nesta quarta-feira (12) que as dívidas abrangidas no pedido somam cerca de R$ 11,1 bilhões.

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Na medida, a companhia pede a suspensão dos pagamentos de debêntures, empréstimos, operações de derivativos e outros:

  • Debêntures objeto da 9ª, 15ª, 16ª, 17ª, 19ª, 20ª, 21ª, 22ª, 23ª, 24ª e 25ª emissões da Light SESA, cujo saldo total perfaz, aproximadamente R$ 6,27 bilhões;
  • Contrato de Empréstimo 4.131 assinado pela Light SESA, no valor de R$ 208,7 milhões;
  • Unsecured Bonds Due 2026 emitidos por Light SESA e Light Energia, de R$ 3,13 bilhões;
  • Debêntures objeto da 7ª emissão da Light Energia, com saldo de R$ 566 milhões;
  • Cédula de Crédito Bancário emitida pela Lajes Energia, no montante de R$ 8,8 milhões;
  • Saldo em operações de derivativos da Light SESA e da Light Energia, de R$ 427 milhões; e
  • Contrato de Cessão e Aquisição de Direitos Creditórios e Outras Avenças assinado pela Light SESA, valendo R$ 441 milhões.

A empresa elétrica ainda informa que recebeu, em 11 de abril, notificações da Pentágono, Morgan Stanley, XP Investimentos, Vórtx, e Simplific Pavarini sobre o vencimento antecipado de dívidas. Ela contesta pois a suspensão desses efeitos é objeto de requerimento na medida cautelar.

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Além disso, a companhia pediu a instauração de procedimento de mediação coletiva com as partes em torno das obrigações financeiras.

Segundo a elétrica, a medida é a mais adequada, neste momento, para viabilizar a readequação das obrigações abrangidas no pedido, inclusive por meio de negociações coletivas. Ela também serve para ajudar na implementação de melhorias na estrutura de capital das companhias.

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Veja o comunicado:

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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