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Linx tem prejuízo de R$ 6,8 milhões no 1º trimestre

18 maio 2021, 11:27 - atualizado em 18 maio 2021, 11:27
A receita operacional líquida da Linx avançou 10,6% na comparação ano a ano, com o valor subindo de R$ 208,5 milhões para R$ 230,5 milhões (Imagem: Reprodução/YouTube/Linx)

A Linx (LINX3) reportou prejuízo líquido de R$ 6,8 milhões no primeiro trimestre do ano, de acordo com os dados divulgados pela empresa de software ontem à noite. O montante representa uma melhora de 24,1% em relação ao prejuízo de R$ 9 milhões apresentado em igual período de 2020.

Em termos ajustados, o prejuízo caiu para R$ 3,7 milhões no trimestre, positivamente impactado por (i) medidas de preservação de caixa adotadas em março de 2020 devido à Covid-19, (ii) expansão da receita operacional líquida, reflexo da aceleração digital e do reajuste anual dos contratos da empresa com os clientes, e (iii) melhor resultado financeiro.

Vale lembrar que, no quarto trimestre, a companhia apresentou perdas no valor de R$ 65,9 milhões, impactadas pela sua unidade de meios de pagamento Linx Pay, o que causou o atraso da divulgação do balanço.

A receita operacional líquida da Linx avançou 10,6% entre janeiro e março de 2021 ante mesmo intervalo de 2020, com o valor subindo de R$ 208,5 milhões para R$ 230,5 milhões.

O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 46,3 milhões, expansão de 24% comparado aos R$ 37,3 milhões reportados um ano antes. Sob base ajustada, o indicador atingiu R$ 51,6 milhões, com margem de 22,4%.

A Linx encerrou o trimestre com caixa líquido de R$ 149,5 milhões.

Aquisição pela Stone

No fim de março, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação, sem restrições, da combinação de negócios da Linx com a Stone (STNE), anunciada em agosto do ano passado.

Em 7 de abril, a Linx informou que o referido parecer foi objeto de recurso e está sendo analisado pelo Tribunal Administrativo do órgão regulador.

Com a decisão final positiva do Cade, a Linx será incorporada pela Stone, o que levará à deslistagem da empresa na Bolsa.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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