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Locaweb (LWSA3): Bradesco BBI eleva recomendação para a ação, mas mantém preço-alvo

19 maio 2022, 17:04 - atualizado em 19 maio 2022, 17:05
Locaweb
A ação da Locaweb teve um fraco desempenho desde que o BBI recomendou a venda, caindo ao redor de 30% (Imagem: Facebook/Locaweb)

Incorporando o balanço do primeiro trimestre da Locaweb (LWSA3), o Bradesco BBI ajustou a recomendação das ações da companhia de venda para neutra, e manteve o preço-alvo em R$ 7,00 ao final deste ano.

O BBI reduziu em 5% as estimativas para 2022 e 2023 pois, dizendo que a perspectiva de crescimento e margens ainda serão desafiadoras. O banco enxerga os riscos mais equilibrados nos níveis atuais.

Na visão do BBI, os principais riscos são a desaceleração potencialmente mais forte do e-commerce e dos volumes de GMV e a alavancagem operacional menor do que o esperado de empresas recém adquiridas – que ainda podem pesar nas margens no curto e médio prazo.

LWSA3 em baixa

A ação da Locaweb teve um fraco desempenho desde que o BBI recomendou a venda, caindo ao redor de 30%, enquanto o múltiplo EV/Ebitda para 2022 passou de 33x para 20x desde então – o que, na visão do Bradesco, trouxe o valuation da empresa para níveis “razoáveis”.

O banco reduziu as estimativas da Ebitda para R$ 157 milhões neste ano e R$ 234 milhões para o ano seguinte, pois acredita continuar vendo melhorias graduais nas margens ao longo de 2022.

Indo 6% acima das estimativas do BBI, o mercado espera um Ebitda de R$ 161 milhões para 2022 e R$ 269 milhões para 2023 – com a maioria das revisões para baixo já precificadas, na avaliação do BBI.

Segundo os analistas Otavio Tanganelli e Renato Chanes, que assinaram o relatório divulgado nesta quinta-feira (19), além do risco de execução, a margem apresenta riscos relacionados a “níveis de churn, e crescimento na divisão Commerce, conforme destacado pela desaceleração do GMV observada nos últimos trimestres”.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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