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Varejista recua 11% após 1T24 ‘fraco’, mas BBA e BofA veem ‘ponto de inflexão’ e indicam comprar as ações; veja

29 abr 2024, 16:55 - atualizado em 29 abr 2024, 16:58
varejista quero-quero ibovespa
Ações da Quero-Quero desabam após números do 1T24 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

As ações da Quero-Quero (LJQQ3) recuavam 11%, cotadas a R$ 4,37, em reação ao balanço do primeiro trimestre de 2024 (1T24). A companhia teve outra safra de resultados fraca, mas um pouco melhor do que o esperado em termos de rentabilidade.

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Do lado positivo, as tendências de vendas nas mesmas lojas (SSS) melhoraram. Já do negativo, as pressões deflacionárias continuam a afetar a produtividade da Quero-Quero, avaliam as equipes do Itaú BBA e do Bank of America.

O desempenho do faturamento foi impulsionado pela divisão de serviços financeiros. O SSS permaneceu em território negativo, mas mostrou uma melhoria sequencial.

Já a margem bruta do varejo expandiu 40 pontos base, enquanto a de serviços financeiros subiu 1,6 ponto percentual (p.p.), levando a um ganho de margem bruta consolidada de 1,5 p.p., para 30,9%.

No entanto, esse ganho foi parcialmente compensado pela desalavancagem operacional, resultando em uma margem Ebitda ajustada de 1,6%. O prejuízo líquido foi de R$ 16 milhões, apoiado por resultados financeiros melhores do que o previsto.

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Queda de juros pode ser o catalizador da Quero-Quero

Thiago Macru e o time do BBA acreditam que a Quero-Quero pode estar se aproximando de um ponto de inflexão no momento operacional. Isso reforça a perspectiva positiva da casa sobre a trajetória da companhia de longo prazo.

Robert Aguilar os analistas do BofA consideram a companhia “excepcionalmente bem posicionada para recuperar rapidamente a rentabilidade e consolidar a participação no médio prazo”.

“Nosso otimismo baseia-se na liderança regional da Quero-Quero em mercados excepcionalmente fragmentados”, dizem.

Ambas as casas concordam que o principal catalisador de crescimento para a varejista deve ser as novas quedas na taxa de juros brasileira.

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“Percebemos um considerável poder de ganhos simultâneo aos cortes nas taxas e à melhoria do crédito”, dizem os analistas do BofA.

BBA e BofA têm recomendação de compra para as ações, com preços-alvo em R$ 6 e R$ 6,30, respectivamente.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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