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Lojas Renner (LREN3): BofA eleva preço-alvo e aponta cenário que deve beneficiar varejista

27 ago 2024, 17:16 - atualizado em 27 ago 2024, 17:26
Lojas Renner
Bank of America atualiza estimativas para Lojas Renner (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O Bank of America (BofA) elevou o seu preço-alvo para Lojas Renner (LREN3), de R$ 21 para R$ 22, com recomendação de compra. Além disso, o banco aumentou a estimativa para o lucro líquido ao final de 2024 de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,3 bilhão em 2024. As projeções para o próximo ano também foram revisadas de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,5 bilhão.

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“Após um longo período de desempenho inferior, esperamos que a Lojas Renner se beneficie de um ambiente de consumo mais forte e melhorias de execução em logística, publicidade e crédito ao consumidor”, afirmam os analistas.

Em reação as ações da varejista fecharam como a maior alta do Ibovespa nesta terça-feira (27). LREN3 terminou o dia com alta de 3,67%, a R$ 18,35.



Os analistas do BofA comentam que o crescimento do emprego brasileiro acelerou de 0,7% para 3% nos últimos 12 meses, à medida que o crescimento real dos salários acelera, configurando um cenário melhor para o consumo.  Além disso, eles pontuam que os principais bancos parecem posicionados para acelerar a emissão de crédito ao consumidor.

Eles acrescentam que o crédito ao consumidor parece estar mudando de direção, pois a nova gestão da companhia melhora a pontuação em tempo real com os usuários do próprio cartão Renner, estimados em valores de transação de 50 a 70% acima das médias gerais, com frequência de uso muito maior.

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“A gestão também se move para reativar os usuários com ofertas atraentes de cashback temporal. As promoções até o momento apenas replicam ofertas rivais, mas têm sido eficazes em reativar contas inativas, aumentar a frequência e elevar os valores das transações”, afirmam.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.